Troca de óleo: tempo ou quilometragem? Estudo questiona regra tradicional
A troca de óleo do carro é um procedimento fundamental para garantir o bom funcionamento do motor. A regra geral é seguir a indicação do fabricante, que geralmente define um limite pela quilometragem ou tempo, o que vier primeiro.
No entanto, um estudo recente do Blackstone Laboratories, laboratório especializado em análises de óleo, questiona essa regra tradicional.
O estudo testou óleos com vários anos de fabricação e outros usados em motores com baixa quilometragem. Os resultados indicaram que os lubrificantes mantiveram suas propriedades mesmo após anos de produção ou uso, desde que a quilometragem percorrida fosse baixa.
Quilometragem ainda é o principal fator
Os testes sugeriram que um carro que tenha rodado 2.000 km e esteja próximo do prazo de troca pode rodar os 3.000 km restantes sem problemas, mesmo que isso leve alguns meses.
Exceções à regra
Veículos que operam em condições severas, como caminhões que rebocam grandes cargas, ou máquinas que operam em marcha lenta por longos períodos, devem seguir o limite de tempo para troca de óleo, mesmo que a quilometragem percorrida seja baixa.
Economia questionável
A prática de esticar a troca de óleo pode parecer uma forma de economizar dinheiro, mas especialistas alertam que isso pode ser um erro.
Carros que rodam pouco podem se beneficiar de uma troca de óleo menos frequente, mas em casos extremos, como os que ficam parados por anos, o custo da troca de óleo é irrelevante em comparação com outros custos de manutenção.
Perda de garantia
É importante lembrar que não seguir as instruções do fabricante para a troca de óleo pode resultar na perda da garantia do veículo.
Em caso de dúvidas, consulte um especialista em mecânica.
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