Airbags mortais: itens falsificados em oferta na internet acumulam vítimas
Gabriel Lima
Colaboração para o UOL
27/06/2024 04h00
De acordo com o Wall Street Journal, cinco pessoas ficaram feridas gravemente ou foram mortas por airbags falsificados no último ano. Os equipamentos, mais baratos na internet, estariam explodindo após os acidentes e atirando pedaços de metal e plástico na direção dos ocupantes dos carros.
O que aconteceu
Com montadoras pressionando revendedores pela validade de peças de substituição, vítimas de airbags que não são originais têm aparecido cada vez mais. No último ano, cinco pessoas se feriram gravemente nos EUA.
Foi ao caso de Destiny Byassee, de 22 anos, que teve pedaços de metal e plástico cortando seu pescoço após um acidente com o acionamento do airbag. Ela não resistiu aos ferimentos.
Com isso, o governo norte-americano teme que muitos airbags defeituosos da ARC Automotive possam estar nas ruas do país, e um potencial recall de 50 milhões de veículos é estudado.
Não é fácil identificar airbags falsos, no entanto seu preço normalmente é menor que os originais. Os airbags podem custar US$ 1.000 (R$ 5.512) ou mais, enquanto as unidades falsificadas podem custar US$ 100 (R$ 552).
Infladores de airbag usam uma pequena explosão controlada que libera uma substância química para inflar o saco. Produtos paralelos podem ter misturas químicas inadequadas ou módulos de insuflação defeituosos que podem explodir - algo que há alguns anos levou ao recall da Takata.
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