Kamala já sobreviveu a SUV 'voador' e deve combater carros a combustão

Possível sucessora de Joe Biden na candidatura do Partido Democrata à presidência dos Estados Unidos, Kamala Harris - atual vice-presidente do país norte-americano - já sofreu um incidente curioso em um carro durante uma carreata há alguns anos e é uma defensora dos carros elétricos, ao contrário de seus oponentes republicanos.

O que aconteceu

Em 2022, a bordo de um carro oficial, Kamala Harris passou por um susto em uma carreta em Washington D.C. O agente especial que guiava seu veículo colidiu com uma guia em uma via que se estreitava.

Em um Chevrolet Suburban 2018, seu motorista - que jamais teve o nome revelado - moveu o carro para uma faixa de tráfego aberta para 'se alinhar à carreata', disse a Casa Branca na época. No entanto, assim que ele foi para a direita a pista terminou e o meio-fio aumentou de tamanho.

Com isso, o veículo - que trafegava a cerca de 25 km/h - levantou um pequeno voo, com a traseira ficando danificada após a aterrissagem. O motorista, entretanto, foi dispensado de um curso de direção defensiva pelas circunstâncias. Harris teve que ser realocada para outro veículo na ocasião.

Na frente automotiva, Kamala Harris - assim como o atual presidente Joe Biden - visam incentivar o mercado de elétricos em detrimento do motor a combustão. Em maio, foram prometidos US$ 100 milhões para pequenos e médios fabricantes de peças para motores elétricos investirem em instalações e treinamento.

Isso foi anunciado em Detroit, estado de Michigan - famoso por sua importância para a indústria automotiva norte-americana, além de ser um local estratégico para as eleições deste ano.

Entretanto, isso é justamente o oposto do que defende o candidato republicado, Donald Trump, e seu vice, J.D. Vance.

Vance já disse que a iniciativa de promover veículos elétricos representa uma ameaça direta à economia americana e criticou o atual presidente Joe Biden. Para ele, o investimento em elétricos vai afetar os salários dos trabalhadores.

"Essas políticas levam a um lugar inevitável: salários mais baixos para trabalhadores da indústria automobilística e preços mais altos para motoristas. É uma proposta perde-perde", falou. "As cadeias de suprimentos de veículos elétricos ainda estão fortemente concentradas na China, e o governo Biden envia bilhões para essa indústria todos os anos."

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