Reze para não quebrar: 8 itens do seu carro que custam fortuna para arrumar
Wandick Donett
Colaboração para o UOL
12/08/2024 05h30
No universo automotivo, alguns componentes carregam um preço que pode surpreender até os motoristas mais experientes. A manutenção do carro é uma necessidade, mas quando se trata de substituir peças de alto custo, a situação financeira pode se tornar um desafio. Em muitos casos, há peças automotivas cujo conserto ou substituição pode custar uma pequena fortuna.
Para descobrir o custo oculto nas ruas e estradas, o UOL Carros analisou as principais peças automotivas junto a concessionárias, além de consultar alguns dos principais sites de vendas do país.
Injeção eletrônica
Primeiramente, é essencial entender que o valor de uma peça automotiva está diretamente relacionado à sua complexidade, funcionalidade e, em muitos casos, à tecnologia envolvida.
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Por exemplo, o sistema de injeção eletrônica, que é necessário para o desempenho eficiente do motor, pode custar cerca de R$ 4 mil, significativamente mais do que peças mais simples, como filtros ou velas de ignição.
Câmbio automático
Um dos componentes mais caros para substituir é o câmbio automático. Dependendo do modelo e da marca do veículo, o custo de uma transmissão nova ultrapassa facilmente a marca dos R$ 10.000. Em alguns casos, especialmente em carros de luxo ou superesportivos, esse valor pode ser o dobro.
Central multimidia
Outra peça notória pelo alto custo é o sistema de navegação integrado. Em veículos premium, ele não apenas serve como um GPS, mas também integra uma série de funcionalidades de entretenimento e conectividade, o que eleva seu valor no mercado.
A Volvo cobra entre R$ 10 mil (para um XC40) e R$ 18 mil (EX30) para trocar o equipamento. Na Volkswagen, a tela do SUV Nivus tem o custo de R$ 5.800, valor mais baixo que encontramos em nossa pesquisa. Já a central multimídia de um Toyota Corolla Altis Hybrid pode ser trocada por R$ 7,2 mil, mesmo valor que o equipamento semelhante para um Chevrolet Tracker.
Faróis
Os faróis, especialmente aqueles com tecnologia LED ou xenônio, também entram na lista de peças de valor elevado. Além de proporcionarem uma melhor visibilidade, eles são elementos de design que agregam valor estético ao veículo. Substituir um conjunto de faróis pode custar de R$ 1.000 a R$ 5.000, dependendo do veículo.
Airbags
O custo de substituição de um airbag pode variar entre R$ 5.000 e R$ 10.000 por unidade. Em casos de acidentes graves, onde múltiplos são acionados, o custo total pode chegar a R$ 20.000 ou mais.
Sensores de estacionamento
Para sensores de estacionamento, o custo de instalação geralmente fica entre R$ 150 e R$ 300. No entanto, kits mais avançados com múltiplos sensores e displays podem custar até R$ 2.000
Suspensão adaptativa
A suspensão é outro sistema que pode exigir um investimento considerável. Componentes como amortecedores, molas e barras estabilizadoras são vitais para a dirigibilidade e conforto do veículo. Em modelos mais sofisticados, que utilizam sistemas de suspensão adaptativa, o custo de manutenção pode ser bastante alto.
Em geral, sistemas de suspensão adaptativa são mais comuns em carros de luxo e esportivos, e podem adicionar um custo significativo ao preço do veículo. Para veículos de gama média, o custo adicional pode variar entre R$ 5.000 e R$ 20.000
Turbocompressores
Peças relacionadas ao desempenho do motor, como turbocompressores e intercoolers, têm preços que refletem sua importância para o funcionamento do veículo. Um turbocompressor pode custar entre R$ 2.000 e R$ 10.000, variando conforme a marca e o modelo do carro.
Manutenção preventiva
É importante mencionar que, além do custo das peças, a mão de obra especializada necessária para a substituição desses componentes também deve ser considerada. Em muitos casos, o serviço de reparo pode representar uma parcela significativa do custo total.
Segundo Augusto Pereira, chefe de oficina do São Lucas Auto Center, a recomendação para os proprietários de veículos é realizar manutenções preventivas regulares e estar atento às condições de uso do carro. Isso pode ajudar a evitar a necessidade de substituições caras e inesperadas.
"Para os motoristas, o ideal seria trocar de carro a cada dois ou três anos, se for possível. Quanto mais a tecnologia automotiva avança e traz melhorias significativas em desempenho, segurança e conforto, ela também acarreta custos mais elevados de manutenção e reparo, quanto mais usado mais vai ter desgaste e troca de componentes", afirma ele.
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