Cemitério da Jaguar: por que 'melhor carro do mundo' será destruído

A Jaguar comprou de volta quase 3.000 unidades do modelo I-Pace nos EUA, com outros esquemas semelhantes ocorrendo em outros países como o Reino Unido. A finalidade disso é destruir os carros. O modelo, que foi pensado para ser um divisor de águas no mercado de elétricos, tem problemas em sua bateria.

O que aconteceu

Com as vendas do Jaguar I-Pace nunca decolando, o modelo - que foi considerado o Carro Mundial do Ano em 2019 - não foi o sucesso que se esperava na época de seu lançamento.

Para piorar, sua reputação começou a piorar com o tempo, com diversos recalls, problemas de confiabilidade e até incêndios. Agora, várias das unidades estão sendo destruídas pela própria fabricante.

O principal problema dos veículos está na bateria, fornecida pela LG. Elas são propensas a sobrecarga térmica e podem pegar fogo. A Jaguar tentou várias correções de software, porém não obteve êxito.

Assim, no fim de 2024, a Jaguar anunciou que compraria de volta quase 2.800 exemplares de proprietários nos Estados Unidos. A marca também anunciou programas de recompra parecidos em outros países, como o Reino Unido.

Agora, imagens têm viralizado nas redes sociais de um ferro-velho no Reino Unido com diversos Jaguar I-Pace empilhados em uma espécie de cemitério de veículos. As fotos marcam um fim melancólico para o modelo.

Veja:

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13 comentários

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Domingos Spinelli

Uma atitude digna da Jaguar. Já que produziram uma porcaria de carro com um seríssimo problema, o melhor a fazer é tirar de circulação, antes que alguém morresse dentro de um desses carros.

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Luiz Carlos Nogueira

Pelo menos nos EUA não é a primeira vez que uma montadora compra de volta de todos os seus consumidores um produto ruim porque lá há leis de proteção ao consumidor que dão cadeia para quem não as cumpre. Os demais países acabaram indo no embalo. Temos leis que nos protegem como consumidores mas também um judiciário muito complacente onde dificilmente para os poderosos há qualquer punição e quando há, são muito brandas.  

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Julimar Rodrigues

O carro é ruim, mas a decisão é excelente 

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