Passat coloca Volkswagen a caminho da lucratividade nos EUA
A Volkswagen pode estar à frente de planos para obter lucratividade no mercado dos Estados Unidos em 2013, mas seu sucesso duradouro depende em grande parte de um carro sedã construído no Tennessee, mais conhecido por sua aparição em um comercial com um garoto vestido de Darth Vader.
O Passat feito nos EUA "agora nos dá uma oportunidade de manter mais pessoas dentro da família VW conforme elas passam por diferentes estágios de suas vidas", disse à Reuters o diretor da Volkswagen nos EUA, Jonathan Browning.
As vendas do Passat se multiplicaram por mais de dez em outubro sobre o mesmo período do ano anterior, em parte por causa da popularidade do comercial inspirado nos filmes Star Wars. O comercial foi visto mais de 43,8 milhões de vezes na rede (veja abaixo).
Marginalizada nos EUA por um longo perÌodo devido a modelos caros importados da Alemanha, a maior montadora da Europa agora oferece um carro de tamanho médio que pode seduzir os clientes que trocaram os populares sedãs compactos pelos carros maiores Camry, da Toyota, ou Accord, da Honda.
"Historicamente, nossas taxas de lealdade estiveram abaixo da média do setor", disse Browning, que lidera os negócios dos EUA há pouco mais de um ano. "(Um carro da) VW era um trampolim para outro ao invés de uma meta".
Antes que a Volkswagen possa superar as rivais maiores General Motors e Toyota no setor, ela deve ganhar uma presença mais forte no mercado de automóveis dos EUA, onde passou por um momento em que vendia menos do que as marcas de luxo Mercedes-Benz e BMW.
RESERVATÓRIO DE BOA VONTADE
Browning espera que as vendas da VW nos EUA sejam lucrativas neste ano pela primeira vez desde 2003, mas outras operações, tais como a nova planta de 1 bilhão de dólares para a fabricação do Passat em Chattanooga, Tennessee, deve se tornar rentável antes que o grupo possa registrar ganhos nos EUA, a partir de 2013.
"Há um reservatório enorme de boa vontade para com VW graças a produtos icônicos, como o Fusca e Kombi, mas é evidente que perdemos o caminho certo", disse. "Temos um déficit de percepção de qualidade que precisamos melhorar ao longo do tempo, e há um limite de aceitação da marca que temos de romper".
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