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GM amplia fábrica do Malibu nos EUA e diz que crise é passado

Dan Akerson, chefão da GM, diz que empresa está em alta e tempos difíceis ficaram para trás - Orlin Wagner/AP
Dan Akerson, chefão da GM, diz que empresa está em alta e tempos difíceis ficaram para trás Imagem: Orlin Wagner/AP

Em Kansas City (EUA)

28/01/2013 18h17

A General Motors disse nesta segunda-feira (28) que vai investir US$ 600 milhões (cerca de R$ 1,2 bilhão) em sua linha de montagem da unidade de Fairfax, em Kansas City, no Estado americano de Kansas, para construir uma nova oficina de pintura e outras melhorias.

O investimento é parte do plano anunciado da montadora norte-americana de gastar US$ 1,5 bilhão (equivalente a R$ 3 bilhões) em suas fábricas na América do Norte neste ano. A GM investe US$ 8 bilhões (em torno de R$ 16 bilhões) anualmente em suas operações globais.

  • André Deliberato/UOL

    Fairfax é uma das unidades que fabricam o novo Malibu, que chega em breve ao Brasil

O presidente-executivo da GM, Dan Akerson, pronunciando-se a centenas de funcionários da fábrica e autoridades estaduais e locais, disse que os quatro últimos anos foram difíceis, mas que a companhia está renascendo agora.

"A maré virou", disse o executivo na linha de montagem de Fairfax em frente a sedãs Chevrolet Malibu e Buick LaCrosse. "A GM está de volta".

Akerson se recusou a dizer se um novo veículo será feito à fábrica, mas reconheceu: "Eu não acho que estaríamos investindo todo esse dinheiro para continuar como estamos".

Ele também indicou que a GM vai publicar fortes resultados para o quarto trimestre de 2012 no próximo mês e disse estar otimista sobre a possibilidade de celebrar um novo acordo trabalhista com o sindicato IG Metall na Alemanha.

Na semana passada, o vice-presidente do Conselho Administrativo da GM, Steve Girsky, disse em carta a funcionários que a GM pode fechar uma fábrica alemã em sua subsidiária Opel mais cedo do que o proposto. Ele também afirmou que as negociações de reestruturação com o sindicato precisam ser encerradas até fevereiro.

Akerson disse que fevereiro não é um prazo, no entanto. "É um objetivo", disse ele a jornalistas. "Eu diria que estou cautelosamente otimista".