Racionamento de água preocupa mais que o de energia, diz GM
Um racionamento de água em São Paulo teria efeitos mais danosos sobre a General Motors do que um possível racionamento de energia, afirmou nesta quinta-feira (13) o presidente da montadora para a América do Sul, Jaime Ardila.
"A situação está ficando difícil e um racionamento de água é um cenário para o qual não temos alternativa", disse o executivo. Ele ressalta que o setor de pintura da fábrica de São Caetano do Sul (SP) é o mais vulnerável a um racionamento hídrico.
Mais cedo, ainda nesta quinta, a Sabesp anunciou que vai reduzir o volume de água que entrega diariamente para cidades da região metropolitana de São Paulo que, mesmo sendo atendidas por empresas locais de abastecimento, compram água da companhia. Curiosmente, São Caetano do Sul, que já tinha adotado uso racional e obteve economia, não será afetada.
A GM NO PAÍS
O Brasil é a segunda maior operação mundial da GM -- posto conquistado ao responder por produção anual de cerca de 650 mil veículos, metade dela no Estado de São Paulo. A montadora tem cerca de 18% do mercado de veículos no país e, de acordo com Ardila, esse percentual deverá ser mantido em 2014.
De acordo com Ardila, as vendas da marca e do mercado automotivo brasileiro devem ficar estáveis em 2014 em comparação com o ano passado, diante de perspectivas mais frágeis para a expansão da economia doméstica. "É um ano difícil. Não vejo nada fundamentalmente errado que faça a GM mudar seus planos para o país, mas as perspectivas estão pessimistas", concluiu o executivo.
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