Vendas da Volvo nos EUA aceleram e cortes de custos começam a dar resultado
A Volvo, segunda maior montadora de caminhões do mundo, elevou sua perspectiva para o mercado da América do Norte e divulgou as primeiras economias de um esforço de corte custos em todo o grupo.
A Volvo, que disputa a liderança de mercado com a alemã Daimler, disse que a demanda está melhorando em economias desenvolvidas nos dois lados do Atlântico norte e no Japão, apesar de os mercados emergentes na América do Sul e na Ásia estarem desacelerando um pouco.
"Vemos uma melhora gradual na confiança no mercado europeu ... adaptamos nossa capacidade de acordo e começamos a ver os efeitos do programa de eficiência entrando nos nossos resultados", disse o presidente-executivo Olof Persson.
A companhia disse que agora espera que o mercado da América do Norte cresça cerca de 8 por cento para 260 mil unidades este ano, em comparação a uma previsão anterior de 250 mil. A Volvo manteve sua projeção para o mercado europeu inalterada em 230 mil caminhões pesados.
A Volvo, a maior companhia sueca em vendas e a maior empregadora do setor privado do país, reduziu no entanto sua projeção para o Brasil -- um importante mercado para montadoras de caminhões nos últimos anos devido a grandes subsídios do governo para compras de caminhões -- devido à desaceleração na maior economia da América do Sul.
A Volvo alcançou uma margem operacional de 3,9 por cento, em linha com previsões de analistas e muito melhor ante o ano passado, mas ainda muito longe da margem de 10,7 por cento divulgada pela sua rival Scania.
O lucro operacional do primeiro trimestre, excluindo custos de reestruturação, subiu para 2,59 bilhões de coroas, ante 496 milhões de coras um ano antes, praticamente em linha com a expectativa de 2,52 bilhões de coroas em uma pesquisa da Reuters com analistas.
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