Ford adiciona 1.550 empregos para produção de F-150 e promove funcionários do UAW
DETROIT (Reuters) - A Ford disse nesta quarta-feira que está acrescentando 1.550 funcionários em quatro fábricas para montar a nova picape F-150 com carroceria de alumínio.
A companhia informou também que pela primeira vez vai promover trabalhadores representados pelo sindicato do baixo salário de nível inicial ao salário recebido por funcionários veteranos de fábricas. Entre 300 a 500 funcionários serão promovidos até o final do primeiro trimestre, segundo a Ford.
Em 2007, o sindicato United Auto Workers e três grandes montadoras dos Estados Unidos, incluindo a Ford, acertaram que novos contratados receberiam salários menores que funcionários veteranos da UAW. Isso foi feito para permitir que as montadoras norte-americanas fossem mais competitivas contra montadoras estrangeiras com fábricas nos EUA.
O sindicato e a Ford combinaram que 20 por cento dos funcionários de fábrica poderiam ser trabalhadores considerados de nível inicial, também chamados de segundo escalão, com exceções para uma fábrica de peças e outra de eixos perto de Detroit, e para novos trabalhos terceirizados dentro da Ford devido a custos trabalhistas menores.
Até janeiro, a Ford havia ultrapassado o nível de 20 por cento.
Dos 1.550 empregos, 900 estão alocados para a fábrica de caminhões da Ford em Kansas City e o resto em três plantas perto de Detroit.
A Ford não disse quantos dos postos de trabalho estão sendo acrescentados devido às fortes vendas iniciais da nova F-150, que foi lançada há vários meses. Em janeiro, a nova F-150 com carroceria de alumínio representava 18 por cento das vendas gerais de F-150 no varejo.
(Por Bernie Woodall)
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