Impedida de ver marido desde abril, Carole Ghosn pede ajuda a Donald Trump

Carole Ghosn, mulher do ex-presidente da Nissan Carlos Ghosn, pediu que Donald Trump, o presidente dos Estados Unidos, trate do caso do marido com o primeiro-ministro do Japão em um encontro de líderes mundiais no fim deste mês.

"Eu gostaria que o presidente Trump falasse com o primeiro-ministro Abe sobre condições justas, condições justas de julgamento e que eu falasse com meu marido e também respeitasse essa presunção de inocência até que seja provada sua culpa", disse Carole Ghosn, nascida em Beirute (Líbano) e que tem passaporte dos EUA -- segundo relatou à "BBC".

Shinzo Abe deve hospedar outros líderes das economias do Grupo dos 20 na cidade japonesa de Osaka nos dias 28 e 29 de junho.

Ghosn, que tem cidadania francesa, libanesa e brasileira, está enfrentando acusações de má conduta financeira e disse que é vítima de um golpe na diretoria, acusando os "ex-colegas" de conspirar para derrubá-lo como presidente da Nissan.

Mulher diz que não fala com marido desde abril

Carole Ghosn disse que não fala com o marido desde que ele foi preso novamente em 4 de abril, antes de ser libertado sob fiança três semanas depois, sob condições estritas.

"Disseram a ele que uma das condições da fiança é que ele não tem permissão para falar comigo , o que eu acho desumano", afirmou.

"Tudo isso poderia ter sido tratado internamente dentro da empresa. Isso não precisava ir tão longe e, além disso, meu marido é inocente e o tempo provará a verdade. "

Em abril, Carole Ghosn pediu ao governo francês que fizesse mais para ajudar seu marido. Carlos Ghosn nega as acusações contra ele.

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