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Renault suspende operação na Rússia e Putin vai assumir fábrica em Moscou

Renault é a maior montadora de veículos do mercado russo e se rendeu à pressão internacional para suspender atividades no país - REUTERS/REUTERS PHOTOGRAPHER
Renault é a maior montadora de veículos do mercado russo e se rendeu à pressão internacional para suspender atividades no país Imagem: REUTERS/REUTERS PHOTOGRAPHER

Da Reuters

24/03/2022 13h13

As autoridades russas decidirão como usar a fábrica da Renault em Moscou até o final da próxima semana, segundo afirmou hoje (24) o Ministério da Indústria e Comércio do país, após a montadora francesa anunciar a suspensão das operações locais.

Maior companhia do mercado automotivo russo, a Renault disse ontem (23) que interrompeu a produção na fábrica e avaliará suas opções sobre sua participação majoritária na Avtovaz - a montadora número 1 da Rússia - após a invasão da Ucrânia.

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Os comentários do governo sobre o futuro da fábrica após o Kremlin sugerir que poderia nacionalizar ativos de empresas estrangeiras que deixaram o país.

"O Ministério da Indústria e Comércio discutirá as perspectivas de desenvolvimento da fábrica Renault Rússia com o governo de Moscou. As soluções conjuntas serão anunciadas até o final da próxima semana", disse o ministério.

A fábrica em Moscou de propriedade da Renault produz os modelos Renault Duster, Kaptur, Arkana e Nissan Terrano.

"O Ministério da Indústria e Comércio está em contato constante com a administração da Avtovaz e do Grupo Renault", disse o ministério em comunicado.

A Renault não esteve imediatamente disponível para comentar.

A Avtovaz, que é controlada pela Renault e produz as marcas de automóveis Lada e Renault, interrompeu parcialmente a produção em suas fábricas de Togliatti e Izhevsk nesta semana devido à escassez de peças eletrônicas.

O ministério da indústria russo disse que está sendo feito todo o necessário para retomar as operações nas linhas de montagem da Avtovaz, incluindo a criação de estoques de componentes.

Mais de 400 empresas se retiraram da Rússia desde que o país invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro - o que Moscou chama de "uma operação militar especial" - deixando para trás ativos no valor de bilhões de dólares.

A Renault e outras empresas ocidentais, incluindo as empresas de alimentos Nestlé e Danone, enfrentaram críticas por sua presença contínua no país.

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