Poucos carros importados caíram tanto no gosto do brasileiro nos últimos anos como o Evoque. Praticamente um carro-conceito feito para as ruas, o carro fez um sucesso estrondoso não apenas por aqui. Justamente por isso é que não havia motivo para mudar.
É por isso que o Evoque é nitidamente uma evolução do projeto original do designer Gerry McGovern. À primeira vista parece até uma leve reestilização, mas um olhar mais atencioso identifica as diferenças.
Os faróis ganharam um desenho mais elaborado, assim como o para-choque dianteiro. Atrás, as lanternas ficaram mais largas e agora invadem a tampa do porta-malas - deixando o Evoque bem parecido com o Velar.
O interior também parece baseado no antigo modelo. O console central destaca a tela de 10 polegadas da central multimídia, cuja inclinação pode ser regulada automaticamente. Há outras duas telas de 12,3 polegadas no interior: uma delas agrupa os comandos de climatização e do sistema de tração 4x4 Terrain Response, enquanto a outra substitui o painel de instrumentos analógico.
Espaço interno nunca foi o ponto forte do Evoque, e pouca coisa mudou na segunda geração. É verdade que a distância entre-eixos cresceu 2 cm (agora é de 2,68 metros), mas o carro continua apertado no banco de trás.
Bom lembrar, aliás, que o Evoque não é tão grande quanto parece: tem 4,37 metros, apenas 5 cm mais longo do que o Renault Duster e menos do que os 4,41 metros de um Jeep Compass.