Uma pesquisa feita pela plataforma Sexlog no início deste ano, com quase 14 mil respondentes, descobriu que 89% deles já transaram em um carro. Cerca de 32% o fizeram com mais de uma pessoa e 39% afirmam que chegaram a fazer sexo com o carro em movimento.
Isso não significa, porém, que todas essas pessoas têm algum tipo de preferência especial: 51% consideram confortável e recomendável transar no carro, enquanto 36% consideram desconfortável fazê-lo e só topam se não tiverem outra opção.
Mas vale qualquer tipo de veículo na hora que o tesão fala mais alto? Não exatamente. A Sexlog fez perguntas bem específicas sobre o assunto e descobriu que as características do automóvel fazem diferença.
Para 42% dos respondentes, os modelos sedã oferecem as melhores condições para um sexo minimamente confortável. Os utilitário esportivos do tipo SUV vêm a seguir com 27%, seguido pelos utilitários tradicionais como caminhonetes (15%) e modelos hatch (9%). Modelos esportivos ficaram com apenas 8% da preferência.
Para além do tamanho, o que pode atrapalhar uma transa no carro? Bancos que não reclinam o suficiente são um empecilho para 35% dos entrevistados, enquanto as características do freio de mão e do câmbio são importantes para 26% e 23% dos respondentes.
"A pesquisa mostra que, para o brasileiro realmente animado, não tem nada que o impeça de realizar uma boa fantasia. Apesar das preferências por sedã e SUV's, tudo bem se for em outro tipo de carro, numa moto ou na caçamba!", diz Mayumi Sato, CMO da Sexlog.
Se por um lado a gente precisa falar sobre os riscos envolvidos na prática - e sabemos que há quem se excite justamente por conta desses riscos - por outro a gente pode aproveitar para repensar a hipocrisia de tratar o sexo como aceitável apenas para as práticas mais convencionais".