• Tracker leva pelo toque esportivo, que podemos notar na nova grade de black piano, logotipos vermelhos, linhas mais marcadas na carroceria, costuras vermelhas no interior e acabamentos recortados. O SUV da Chevrolet segue uma receita mais urbana
• O Renegade, ainda assim, agrada aos que gostam da proposta mais aventureira, presente no seu visual mais robusto, com silhueta mais quadrada e formas retas. Se no exterior os LEDs são contrastantes à pegada utilitária, no interior isso ocorre com sua central multimídia e o cluster digital multifuncional.

Itens que o Renegade tem e o Tracker não:

• Rodas de 18 polegadas;
• Suspensão traseira independente;
• Freio a disco traseiro;
• Monitoramento de pressão dos pneus;
• Indicador de fadiga;
• Alerta e assistente de faixas;
• Trocas de marcha no volante;
• Freio de estacionamento elétrico;
• Sistema start-stop;
• Painel digital;
• Carregador de indução;
• GPS nativo.

Itens que o Tracker tem e o Renegade não:

• Alerta de ponto cego;
• Sistema concierge;
• Vetorização de torque;
• Teto solar panorâmico;
• Faróis com acendimento automático;
• Chave presencial;
• Partida por botão;
• Roteador Wi-Fi;
• Acionamento remoto do motor;
• Comandos via aplicativo.

• O Tracker tem mais espaço para malas e ocupantes. Tem 393 litros para as malas (contra 320 litros do Renegade), além de que, na segunda fileira, sobra mais espaço tanto para os troncos dos ocupantes traseiros quanto para as suas pernas.
• Além do mais, o SUV da Chevrolet traz Wi-Fi e sistema concierge, o que contribui bastante para a comodidade a bordo. Os únicos pontos que o Renegade leva vantagem é na maciez dos bancos. A espuma dos bancos do Tracker é um pouco mais rígida. Além disso, o SUV da Jeep tem uma ergonomia e posição ao dirigir ligeiramente mais acertada.

• Os quase R$ 9 mil de diferença pesam a favor do Jeep, que oferece uma quantidade ligeiramente maior de equipamentos e, tal como poderão ver a seguir, números de consumo e desempenho também.
• O Tracker só se sobressai aos que mais fazem uso do espaço interno. Para famílias de três ou quatro pessoas, vai compensar pagar mais pelo Tracker, que, de quebra, oferece uma boa quantidade de itens exclusivos.

• Segundo os números do Inmetro, não há grandes diferenças nos números de consumo. O Tracker faz 7,2 km/l e 10,4 km/l (etanol - gasolina) na cidade e 9,2 km/l e 13,2 km/l (etanol - gasolina) na estrada. O Jeep, por sua vez, faz 7,7 km/l e 11 km/l (etanol - gasolina) na cidade e 9,1 km/l e 12,8 km/l (etanol - gasolina) na estrada.
• Já os números de desempenho se diferem um pouco, colocando o Renegade na liderança. Enquanto ele chega aos 100 km/h em 8,8 segundos, o Tracker demora 9,4 segundos. Ainda que o Jeep pese 1476 kg (ante 1271 kg do Chevrolet), o modelo da Stellantis têm fôlego de sobra com seu motor 1.3 turbo de 185 cv e 27,5 kgfm (bem mais do que os 133 cv e 21,4 kgfm do motor 1.2 turbo da GM).

Como dissemos na introdução, personalidade é um ponto importante para o consumidor dos SUVs. Lado a lado com o Renegade, o Chevrolet se sobressai com o seu visual mais refinado. Além disso, vem bem equipado e é a melhor pedida quando o assunto é o espaço interno. Por isso, consegue equilibrar bem aspectos racionais e emocionais. Dependendo das necessidades, o Renegade não é uma melhor compra, ainda que tenha vencido nos atributos gerais e seja mais em conta.

Ainda assim, por menos dinheiro, o Renegade entrega uma lista de equipamentos ligeiramente superior, mais desempenho, consumo similar e melhor posição ao dirigir. Desse modo, se destaca no âmbito da razão, o que significa que tem maiores chances de atender a um número maior de pessoas.

Mas foi por pouco. Se não tivesse se saído melhor aqui ou ali, a realidade seria diferente. Feitas todas as considerações, o vencedor do nosso duelo é o Jeep.