Conheça curiosidades de dez quitutes que são a cara de São Paulo
1- Virado à Paulista
É o prato típico das segundas-feiras de bares e restaurantes paulistanos. Com tutu de feijão, bisteca, couve, arroz e ovo frito, é receita antiga. Conta-se que os bandeirantes levavam, em suas expedições, feijão cozido, farinha de milho, carne seca e toucinho. Mas o farnel balançava tanto no caminho, que virava e misturava todos os itens. Daí o nome "Virado".
2- Cuscuz Paulista
A história do cuscuz é parecida com a do Virado, só que desta vez o farnel era dos tropeiros. Esse grupo carregava farinha de milho, ovo cozido, torresmo e banha de porco dentro de um pano amarrado, no lombo de cavalos. Com a mistura, estava criado o prato que, anos mais tarde, nas fazendas, ganharia novos ingredientes, como frango e peixe.
3- Coxinha
Diz a lenda que a receita surgiu na época do Império, quando as cozinheiras de um menino mimado, que só comida coxas de frango, se viram em apuros porque o ingrediente estava em falta. A solução foi preparar uma massa à base de farinha de trigo, moldar em formato semelhante ao de coxas de galinha e rechear com as sobras de frango que tinha em casa. Hoje, está no cardápio de restaurantes chiques e de qualquer boteco de esquina paulistano. Também virou sinônimo dos rapazes engomadinhos que frequentam as baladas da moda.
4- Carne louca
No Rio de Janeiro, uma versão parecida é chamada de Roupa Velha. Feita com sobras de carne assada ou mesmo com lagarto, coxão mole, duro e outros cortes crus na panela de pressão serve para rechear sanduíches e não pode faltar em nenhuma festinha da cidade.
5- Pizza
As primeiras pizzarias surgiram em Nápoles, na Itália, na segunda metade do século XVIII. Mas, em São Paulo, as casas especializadas apareceram no bairro do Brás, em 1924, onde se concentrava boa parte da colônia italiana. A necessidade de substituir os ingredientes originais, difíceis de encontrar no Brasil, fez a receita brasileira ganhar identidade própria. O manjericão foi trocado por orégano seco e a receita ganhou mais tomate, queijo e, hoje, tem até recheios doces. Atualmente, a cidade só tem menos restaurantes desse tipo do que Nova York.
6- Pastel de feira
Pastel de feira não pode ser mais paulistano. Pudera. A cidade tem quase mil feiras livres e a barraca do pastel é sempre uma das mais concorridas. O sucesso é tanto que, em 2009, foi criado um concurso para eleger a melhor receitada cidade a cada ano. De pizza, carne, frango ou calabresa é grandão e vale por uma refeição.
7- Bauru
O da lanchonete Ponto Chic, em São Paulo, é o mais tradicional, pois foi onde surgiu a receita, graças aos caprichos de um estudante de Direito vindo do interior paulista. As origens de Casemiro Pinto Neto lhe deram o apelido de Bauru e o lanche criado por ele herdou a alcunha. O sanduíche leva rosbife, tomate em rodelas, picles de pepino e uma mistura de queijos prato, gouda, suíço e estepe, que é o segredo da receita.
8- Pernil do Estadão
Clássico da madrugada paulistana, o Sanduíche de Pernil do Estadão, lanchonete no centro aberta 24 horas, é a cara da Cidade. Diz a lenda que o boteco prepara 200 quilos da carne de porco temperada e superúmida que compõe o recheio diariamente.
9- Milho no pratinho
O Brasil inteiro come milho cozido, mas só em São Paulo ele é debulhado e servido num pratinho de plástico com uma colherada de margarina e sal. É que o paulistano tem pressa e, para comer andando, a versão é muito mais prática --apesar da água salgadinha sugada da espiga ser insubstituível.
10- Sanduíche de Mortadela
Quem botou o Sanduíche de Mortadela no mapa dos quitutes típicos de São Paulo foi o Bar do Mané, boteco instalado dentro do Mercado Municipal Paulistano. A gostosura leva impressionantes 300 gramas de mortadela acomodados dentro de um pão francês.
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