Eduardo Carvalho

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Opinião

Em meio à guerra, campanha promove mensagem inspiradora pela paz

Em meio às guerras que assolam o mundo neste momento, não podemos perder de vista, apesar das urgências, aquilo que importa: proteger a vida, sem distinção, na busca para que cesse não só a guerra bélica, mas também aquela que se dá pelo preconceito em forma de palavras.

Foi o que aconteceu na escola de elite Beacon School, onde nesta semana veio à tona que um aluno judeu foi vítima de atos antissemitistas feitos por colegas de classe. Um ambiente que deveria ser pautado pela troca do saber infelizmente acabou virando, com a polarização e a violência, mais um palco de horror. Tudo isso em um contexto que não representa a maioria da sociedade, frequentado pela classe média alta.

Pudera: o extremismo está elevado à enésima potência desde o início da guerra que vitima judeus e palestinos, ao mesmo tempo, aniquilando possibilidades do ser humano. Só posso confessar lágrimas escrevendo sobre a situação - como já feito, em outra circunstância, aqui mesmo em Ecoa.

Mitigando os impactos e tentando encontrar esperança para seguir pela paz, contra o terrorismo que cerceia vidas e o antissemitismo (que tem recorde no momento), a luta é pela união e a harmonia. Como o propagado pela campanha #PinForPeace, um movimento que tem como preceitos fundamentais um ambiente pacífico, sem terrorismo, antissemitismo e qualquer tipo de preconceito. Uma causa que reúne diversos representantes da sociedade civil, nos mais variados segmentos, mostrando que juntos podemos vencer esta batalha.

Através de peças divulgadas em cinema, jornais, redes sociais ou outdoors, os participantes usam o broche que simboliza o movimento no lado esquerdo do peito, o mesmo que o do coração. O objetivo é enfatizar a defesa pela vida, contra o ódio e a intolerância, com base na diversidade de povos.

Os criadores foram a empresária de moda Natalie Klein, o empresário de comunicação Alan Strozenberg e os publicitários Daniel Oksenberg e Paula Puppi, numa corrente que já tem mais de 16 mil seguidores. O alcance chegou a 55 cidades em 9 países e 4 continentes.

"A paz é algo que parece utópico, mas isso não deveria nos impedir de lutar por ela. Uma luta que deve ser de todos, de cada um de nós. A campanha busca se comunicar com o público em geral, visando aumentar o engajamento e o impacto do movimento. Diante de tanto ódio, não podemos ficar calados", explica Alan Strozenberg.

Ao contrário da letra e música do grupo 'O'Rappa, num dos hits de maior sucesso: é pela paz que devemos seguir.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.

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