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Escola Saint-Hilaire inaugura feira literária com temática indígena
A Feira Literária da Escola Municipal Saint-Hilaire, de Porto Alegre, FLISH 2021, na data de 31 de agosto a 03 de setembro, inaugura a exposição de literatura indígena com o objetivo de reorientar o olhar dos estudantes, docentes e colaboradores para o (re)conhecimento do patrimônio literário, cultural e social dos povos indígenas no Brasil.
A escola Saint-Hilaire lançou a revista elaborada para a feira literária com toda a programação do evento, dicas de leituras de obras indígenas e vídeos dos autores falando sobre a temática. Para acessar a revista clique aqui: https://pubhtml5.com/hwrm/ygbm.
Os escritores que estão no cronograma das atividades com suas obras indicadas são: Ademario Ribeiro, Daniel Munduruku, Auritha Tabajara, Telma Tremembé, Olívio Jekupé, Julie Dorrico, Cristino Wapichana, Denízia Kawany Fulkaxó, Ellen Lima. 9 autores de 9 povos diversos mostram a diversidade étnica que existe no Brasil. Essa é uma das características da literatura indígena, a de conhecer um escritor e por consequência o povo a que pertence, assim, nessa feira é possível estar em contato com os nomes dos povos originários: Payaya, Munduruku, Tabajara, Tremembé, Guarani Nhandewa, Macuxi, Wapichana, Wassu-Cocal. Além deles, outros indígenas que atuam em áreas como música, nutrição, política comporão o evento.
A mestra pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, atriz, artista, contadora de histórias, e professora da escola Saint-Hilaire, Raquel Kubeo, indígena do povo Kubeo, atuou como curadora da Feira Literária e fará a mediação das mesas. Defensora da educação indígena e dos direitos indígenas na sociedade dominante, Raquel também fundou a Rede Indígena POA Rede Indígena Porto Alegre ®? (@redeindigenapoa) ? Fotos e vídeos do Instagram, uma rede que busca apoiar as mulheres indígenas durante a pandemia de COVID-19, em parceria com a cacica Alice Martins. Além disso, atua nas redes sociais debatendo temas como educação, arte, literatura, curadoria e protagonismo indígena. Para acessar o perfil de Raquel no Instagram, clique aqui:
O verso que é tema da feira literária é de autoria de Ademario Ribeiro, indígena Payaya, poeta e teórico da literatura. "A literatura indígena é uma flecha que voa em várias direções" é um desejo coletivo de que as escolas municipais, estaduais, federais e as universidades possam fazer valer a Lei 11.645/2008, que torna obrigatório o ensino da cultura e história indígena, na disciplina de literatura, pois a literatura indígena além de reivindicação política, é também uma potente expressão estética que usa a palavra para defender e valorizar a floresta, seja na dimensão física, ou na do encantamento.
Acompanhe toda a programação na página do Facebook da escola Saint-Hilaire: EMEF Saint Hilaire
Mais informações:
Instagram Raquel Kubeo: Raquel Kubeo
Vídeo da chamada para a Feira Literária da escola Saint-Hilaire: Facebook
Link da revista: "A LITERATURA INDÍGENA É UMA FLECHA QUE VOA EM VÁRIAS DIREÇÕES"
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