Mariana Sgarioni

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Reportagem

Especialistas de peso se juntam pela primeira vez na "Superliga ESG"

Você sabe exatamente qual a melhor forma de implantar cada letra do ESG na sua empresa? A pergunta é difícil e todos os dias pipocam novos consultores da área - que nem sempre têm a experiência para desenhar estratégias que, de fato, possam gerar valores reais para a companhia.

Para atender a esta demanda e ajudar lideranças a separar o joio do trigo, alguns dos mais experientes profissionais ESG do país decidiram unir suas forças. Assim nasceu a Superliga ESG, nome em alusão aos desenhos da Marvel, que pretende oferecer ao mercado as melhores abordagens de educação corporativa para a sustentabilidade e o ESG no Brasil.

"Não é uma Liga. É uma Superliga porque estamos trazendo especialistas com experiência de, no mínimo, 15 anos em cada área do ESG. São todos masters e seniors com uma longa história de conhecimento nos temas de domínio. Faremos o mesmo que os herois galácticos da Marvel, só que sem escudos e máscaras", brinca Ricardo Voltolini, CEO da Ideia Sustentável, responsável pela coordenação e curadoria do grupo. Voltolini tem mais de três décadas dedicadas à consultoria e desenvolvimento de líderes mais sustentáveis no país.

A Superliga conta com 26 profissionais que vão desde executivos a ex-CEOs que atuam diretamente no mundo corporativo. O time reserva nomes como Denise Hills (ex-Itaú Unibanco e Natura e atual SDG Pioneer da ONU) e Linda Murasawa (ex-Santander) para tratar de finanças sustentáveis; os ex-CEOs Leonel Andrade (CVC Corp) e Guadalupe Franzosi (Ingredion); Elisa Prado (ex-Vivo) para reputação; Gabriela Blanchet (IBGC) para governança; Tamara Braga para diversidade e inclusão, entre outros.

No início do ano, depois de muito ouvir as angústias do mercado, o grupo passou a se reunir para somar suas expertises e orientar os tomadores de decisões. A Ideia Sustentável, uma das primeiras consultorias em sustentabilidade empresarial do país, que atua no mercado há 30 anos, é a responsável por organizar todas estas cabeças pensantes juntas - e orientar o profissional adequado para cada demanda específica.

"O quadro é o seguinte: sobrecarga de oferta de profissionais de um lado, e a dificuldade das empresas de escolher. Como chegar nos melhores? Os líderes precisam de ajuda. ESG é um campo de conhecimento complexo, novo e está em construção. A experiência e o saber podem fazer a diferença. A educação corporativa pede história e compromisso", resume Voltolini.

Segundo ele, a Superliga não pretende parar por aqui. O grupo deve se conectar à Escola ESG, organização comandada pela Ideia Sustentável que oferece educação corporativa em diferentes formatos e metodologias. Parte do grupo também deverá migrar para participar de um futuro Observatório de Tendências, ainda em planejamento, que oferecerá um selo de análises do mercado ESG. "Não queremos reproduzir o que já existe: vamos construir conhecimento".

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