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Este conteúdo é uma produção do UOL Content_Lab para Petrobras e não faz parte do conteúdo jornalístico do UOL. Publicado em Abril de 2024

oferecido por Selo Publieditorial

O que conecta povos indígenas amazônicos que se organizam para proteger a floresta, baleias jubarte que todos os anos passam pela costa brasileira, antas da Mata Atlântica que correm risco de extinção, aves migratórias que passam boa parte da vida em alto mar e as grandes bancadas de coral que abrigam e dão alimento a muitas espécies de nosso mar?

Para além da ideia de que tudo na natureza está interligado, existe uma "personagem" que une tudo isso: a Petrobras. Mais especificamente, o Programa Petrobras Socioambiental.

Criado pela companhia em 2013, o Programa consolida e integra as experiências de programas anteriores com investimentos socioambientais voluntários como Petrobras Desenvolvimento & Cidadania, Petrobras Ambiental, Petrobras Esporte & Cidadania e Integração Petrobras Comunidade.

Passados dez anos desde a criação do programa, a empresa brasileira investiu, por meio do Programa Petrobras Socioambiental , mais de R$ 1 bilhão (em valores nominais) em projetos sociais e ambientais que geram valor para a companhia e para a sociedade.

O programa está alinhado ao Plano Estratégico e à Política de Responsabilidade Social da Petrobras, que estabelece o compromisso de fornecer energia respeitando os direitos humanos e o meio ambiente, além de manter diálogo permanente e responsável com as comunidades com quem atua, superando os desafios de sustentabilidade, como a transição para uma economia de baixo carbono.

Seguindo estas diretrizes, o Petrobras Socioambiental ajudou a consolidar ações de conservação de ambientes e espécies, manutenção e recuperação de biomas, fixação de carbono e emissões evitadas, gestão de recursos hídricos, proteção e defesa dos direitos da criança e do adolescente, educação para o trabalho, educação ambiental e esporte educacional, dentre outras.

No total, os projetos ambientais apoiados pelo Programa em 2022 somaram cerca de 27,8 milhões de hectares de áreas protegidas, com gestão fortalecida por meio de ações de vigilância e monitoramento por agentes ambientais das comunidades tradicionais e povos indígenas, monitoramento da biodiversidade e manejo sustentável dos produtos da sociobiodiversidade para a manutenção da floresta em pé.

Tais iniciativas também atuaram para a recuperação de áreas degradadas e conservação direta de florestas em cerca de 254 mil hectares, protegendo ou monitorando 236 espécies da fauna, das quais 58 ameaçadas de extinção, incluindo a onça-parda, anta, tatu-bola, muriqui-do-sul, além de espécies de baleias, corais, aves, peixes e tartarugas.

Mais de 540 pesquisadores participaram das atividades dos projetos e foram produzidas 317 publicações, incluindo artigos, livros, cartilhas e divulgações em eventos técnicos e científicos. Mais de dois milhões de participantes estiveram envolvidos em ações de sensibilização, como em centros de visitantes dos projetos, e mais de 42 mil pessoas foram beneficiadas em ações de formação e capacitação. Além disso, mais de 22 toneladas de resíduos foram coletadas em ações de limpezas de praias e rios. As iniciativas abrangeram 106 unidades de conservação terrestres e marinhas, além de 20 Terras Indígenas e Territórios Quilombolas.

Apoio com resultado

Para que as ações sejam implementadas, o Petrobras Socioambiental firma parcerias com projetos voltados ao cuidado com o meio ambiente e a biodiversidade brasileira, como os exemplificados no início do texto.

O Projeto Raízes do Purus atua desde a década de 1970 com povos indígenas das regiões Sul e Sudeste do Amazonas. Atualmente, as ações envolvem os povos Apurinã, Deni, Jamamadi e Paumari e alcançam seis terras indígenas. Nestes territórios, conservados por meio de atividades de vigilância associadas ao manejo de produtos da sociobiodiversidade, há fartura de frutas, pesca, caça e roçado. As comunidades envolvidas conquistaram mais autonomia na gestão de suas terras e dos recursos nelas encontrados, e fortaleceram suas articulações em nível local, regional e nacional.

Com o Projeto Baleia Jubarte , as "nossas" representantes da espécie, que todos os anos migram do polo Sul para reproduzir nas águas quentes da costa brasileira, já deixaram a lista de ameaçadas de extinção e nadam rumo ao estabelecimento pleno da população.

Já o Projeto Guapiaçu tem o objetivo de levar desenvolvimento sustentável para cidades do entorno da Baía de Guanabara (RJ). Além do plantio de mais de 40 hectares de Mata Atlântica, o projeto tem reintroduzido gradualmente na natureza uma espécie nativa de anta. Em outra frente, desenvolve um programa de monitoramento não só das antas, como também de onças-pardas, pacas e de macacos muriquis.

O Projeto Albatroz , por sua vez, atua na proteção de grandes aves "pescadoras" como o albatroz e o petrel, que muitas vezes acabam sendo acidentalmente fisgados durante a atividade da indústria pesqueira. A iniciativa subsidia a criação de política pública e promove ações de educação ambiental junto a pescadores e às escolas, sempre propagando a importância destas aves para o equilíbrio do meio ambiente marinho. Atualmente, o projeto conta com bases nas cidades de Santos (SP), Itajaí e Florianópolis (SC), Itaipava (ES), Rio Grande (RS), Natal (RN) e Cabo Frio (RJ).

Por fim, vale citar o Projeto Coral Vivo, voltado à conservação dos recifes de coral do Brasil, estruturas fundamentais para a manutenção e equilíbrio da vida marinha. Criado em 2003, o Coral Vivo se expandiu, investiu em educação e sensibilização social e virou uma referência internacional, sempre envolvendo diferentes atores no processo - escolas, empresários, pescadores, turistas e comunidades.

Todos os projetos apoiados pelo Programa Petrobras Socioambiental aliam sua temática principal à temas transversais, o que resulta em benefícios para públicos prioritários do Programa:

  • Povos indígenas
  • Comunidades tradicionais
  • Pescadores
  • Mulheres
  • Negros
  • Crianças
  • Pessoas com deficiência
  • Pessoas LGBTQIA+

Energia para transformar

As iniciativas são realizadas por entidades da sociedade civil, que apresentam os projetos e passam por um criterioso processo de seleção. Desta forma, as ações apoiadas pelo Petrobras Socioambiental contribuem para o alcance dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) integrantes da Agenda 2030 da ONU, que visa a combater a pobreza e a desigualdade, assegurar o respeito aos direitos humanos, promover a preservação do meio ambiente e enfrentar as mudanças climáticas.

Dentre os 17 ODS, o programa prioriza os seguintes eixos: ODS 4 (Educação de Qualidade), 8 (Trabalho Decente e Crescimento Econômico), 14 (Vida na Água) e 15 (Vida Terrestre).

Levando em conta os eixos Vida na Água e Vida Terrestre, o Programa Petrobras Socioambiental apoia projetos voltados para a conservação da biodiversidade e o cuidado com os diferentes ecossistemas brasileiros, por meio de duas linhas específicas: Oceano e Florestas.

Na linha de Oceano, ao estabelecer parcerias com instituições protetoras da fauna marinha e costeira, a Petrobras contribui para a melhoria do estado de conservação dessas espécies e aumenta o envolvimento da comunidade local para a conservação da biodiversidade.

Os projetos apoiados também beneficiam as comunidades tradicionais, incluindo pescadores artesanais e marisqueiras, que dependem do equilíbrio da biota marinha para garantir renda e melhores condições de vida.

Na linha de Florestas, os projetos também desenvolvem e aplicam soluções tecnológicas sociais para melhorar as condições de vida das comunidades, aliadas à redução dos impactos ambientais, o que, por sua vez, promove a segurança alimentar, a geração de renda e o sequestro de carbono.

Além disso, os projetos apoiados neste eixo têm produzido e disseminado importantes publicações técnico-científicas, uma colaboração para toda a sociedade.

Como fazer parte do programa?

Os projetos aqui destacados são apenas algumas entre as várias iniciativas apoiadas pelo Programa Petrobras Socioambiental, que tem transformado a vida de pessoas e comunidades Brasil adentro. O Programa também gera impactos positivos nos nossos biomas, na nossa biodiversidade e na mitigação dos efeitos das mudanças climáticas.

Periodicamente, uma seleção pública é aberta para que entidades de todo o Brasil possam apresentar seus projetos.

Existem duas formas de financiamento: projetos incentivados e não incentivados. Todos os detalhes necessários para elaborar e enviar um projeto estão disponíveis no site da Seleção Pública, assim como os prazos de inscrição.

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