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Este conteúdo é uma produção do UOL Content_Lab para Petrobras e não faz parte do conteúdo jornalístico do UOL. Publicado em Janeiro de 2024

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Você sabe o que é Transição Energética? Nos últimos anos, o termo ganhou destaque em todo o mundo, pois este é o caminho apontado pela ciência para mitigar os efeitos das mudanças climáticas - e o aquecimento global que vem a reboque.

E, se estamos falando de energia, não há companhia no Brasil com mais bagagem e preparo para liderar tal transição do que a Petrobras, que vem investindo para entregar produtos cada vez mais limpos, apostando em fontes renováveis e produzindo petróleo com mais eficiência e menos emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE).

Mas, o que é Transição Energética?

Para entender o conceito de Transição Energética, é preciso ter clareza sobre as causas do aquecimento global.

O Efeito Estufa é um fenômeno natural que garante a vida na Terra, pois evita que a irradiação do calor do sol volte totalmente para o espaço, o que deixaria o planeta muito frio.

O problema é que as atividades humanas, ao longo das décadas pós-Revolução Industrial, causaram um grande acúmulo de GEE na atmosfera. Logo, o calor foi sendo cada vez mais retido, chegando ao atual cenário emergencial, em que a emissão destes gases precisa ser reduzida na maior velocidade possível para evitar uma catástrofe.

É aqui que entra a Transição Energética, pois mais de 70% da matriz global de produção de energia está diretamente ligada a atividades com elevada emissão de GEE, como a produção de combustíveis fósseis à base de carvão ou petróleo.

Existe um consenso de que o melhor caminho é o das fontes renováveis de energia, como usinas hidrelétricas, eólicas, solares e de biocombustíveis. A solução, no entanto, não é tão simples. As ferramentas para produzir esse tipo de energia em larga escala ainda tem custo relativamente alto. Além disso, a Transição precisa garantir que as engrenagens do mundo industrializado sigam girando, que os empregos sejam mantidos e, principalmente, que o desenvolvimento tecnológico permita que as pessoas tenham acesso à energia limpa e renovável num valor possível de ser pago. Uma complexa equação que envolve também fatores específicos de cada região.

No Brasil, por exemplo, onde a matriz energética é majoritariamente de fontes renováveis, como hidrelétricas e eólicas, a maior parte das emissões de GEE vem do desmatamento e das queimadas - o que aponta para a necessidade do engajamento de toda a sociedade na Transição Energética.

Petrobras: DNA de liderança

À primeira vista, pode parecer paradoxal que uma das maiores empresas produtoras de petróleo do mundo esteja à frente de um processo que visa "descarbonizar" as atividades econômicas e cotidianas. Mas, na Petrobras, o paradoxo é lido como um desafio para inovar.

Os cenários de longo prazo, mesmo os de descarbonização mais acelerada, preveem uma demanda global persistente por petróleo, embora decrescente. Acreditamos que os principais mercados globais exigirão petróleos com os menores impactos ambientais possíveis para suprir essa demanda persistente. Pela qualidade de nossas reservas, tecnologia e ativos, entendemos ser capazes de nos manter como produtor competitivo, com baixos preços de petróleo.

Maurício Tolmasquim, Diretor Executivo de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras

Reafirmando o DNA de liderança da Petrobras, o executivo enfatiza que a cada geração de projetos, a empresa incorpora inovação para que a eficiência em carbono seja elevada.

"Um exemplo é a aplicação, em nossas novas plataformas de produção, do conceito All Electric, que consiste na eletrificação do maior número possível de equipamentos. Essa configuração, mais eficiente, permite reduzir em até 20% as emissões por barril de petróleo produzido", diz. "Em nossas atividades de refino, buscamos a resiliência no ambiente de transição energética, por meio da excelência operacional em eficiência energética, emissões e confiabilidade" completa Tolmasquim.

A companhia acredita numa Transição Energética justa e inclusiva, e por isso mesmo se coloca na dianteira do processo. O sucesso no controle das emissões, a identificação e desenvolvimento das opções de descarbonização ao menor custo para a sociedade e a garantia do acesso à energia são fatores que, na visão da Petrobras, devem caminhar juntos.

"A Transição Justa é um atributo da trajetória de descarbonização que vai além da redução de emissões. Com a transição justa, busca-se proporcionar a transição de economias e empresas para atividades de baixo carbono socialmente justas e ambientalmente sustentáveis, promovendo o diálogo social entre empregadores, sindicatos, governos e comunidades. A transição justa tem o respeito aos direitos humanos como peça central e tem forte relação com a criação de trabalho decente e empregos de qualidade, de acordo com prioridades de desenvolvimento definidas a nível nacional", observa Tolmasquim

De acordo com o plano estratégico para o período 2024-28, a Petrobras destinará US$ 11,6 bilhões para projetos de baixo carbono, mais que o dobro do plano anterior. Na média, o investimento em baixo carbono representa 11% do investimento total da Petrobras: US$102 bi, chegando a aproximadamente 15% em 2028.

Ao mesmo tempo, a companhia busca oportunidades de novos negócios e aprofunda estudos para diversificar o portifólio, sempre mirando as tecnologias voltadas para produção de energia de fontes renováveis e com baixa pegada de carbono.

Entre 2015 e 2022, a Petrobras reduziu em 39% suas emissões absolutas operacionais de GEE. Em consonância com o Acordo de Paris, a meta é alcançar a neutralidade de emissões operacionais em 2050.

Metas e conquistas

  • Ambição NetZero Operações 2050, NearZero Methane 2030 e neutralidade no quinquênio, mesmo com forte crescimento de atividade
  • Compromissos de curto e médio prazo em todos os segmentos
  • Inventário selo ouro GHG Protocol com divulgação pública há mais de 20 anos
  • Todos os executivos e empregados com remuneração vinculada à redução de GEE

Transição na prática

Visando liderar uma transição justa, a Petrobras defende o estímulo às vocações regionais e economias locais, assegurando que nenhum trabalhador, grupo ou comunidade seja excluído.

Junto a outras nove operadoras globais de óleo e gás, a empresa é membro da Oil and Gas Climate Initiative (OGCI), que tem como objetivo aumentar a velocidade e a escala das ações realizadas pelas companhias para reduzir as emissões de Gases de Efeito Estufa.

Conheça agora alguns exemplos práticos desta atuação:

Óleo produzido com alta eficiência em carbono

Os investimentos de Exploração e Produção (E&P) seguem com foco no pré-sal, que produz um dos óleos mais descarbonizados do mundo. Os campos de Búzios e Tupi, que respondem por metade da produção da Petrobras, apresentam intensidade de emissões de cerca de 10 kgCO2e/boe, enquanto a média mundial é de 17,6 kgCO2e/boe.

Pesquisa e Desenvolvimento (P&D)

A Petrobras tem desenvolvido e avaliado tecnologias que contribuem para atingir as metas de descarbonização estabelecidas, com foco no segmento de biocombustíveis avançados e em energia renovável. Aqui, vale destacar o pioneirismo na produção de Hidrogênio Verde (H2V) e os projetos para produção de energia eólica offshore (distante do litoral).

Nova geração de produtos

A Petrobras desenvolveu uma nova geração de produtos mais sustentáveis, em linha com o foco de atuar como protagonista no fornecimento de produtos com baixo carbono. O Diesel R, produzido a partir do coprocessamento de óleos vegetais com o diesel mineral nas refinarias já existentes, pode emitir até 90 % menos GEE em sua parcela renovável. A companhia planeja implantar no Brasil uma unidade inteiramente dedicada à produção de diesel 100 % renovável e bioquerosene de aviação, um tipo de combustível sustentável de aviação. E os produtos da linha de asfaltos CAP Pro possibilitam a reciclagem de material asfáltico, economia de energia, e emissão de GEE até 65% menores.

Gasolina Podium Carbono Neutro

Em 2023, a Petrobras lançou no mercado a nova Gasolina Petrobras Podium Carbono Neutro, a primeira do mercado brasileiro a ter suas emissões de gases de efeito estufa (GEE) totalmente compensadas.

Investimento em plataformas all electric

Já imaginou uma plataforma de produção de petróleo movida apenas a energia elétrica, que reduz 20% das emissões de gases de efeito estufa? Este projeto está muito perto de se tornar realidade na Petrobras.

Adequação do parque de refino com o Programa BioRefino

O programa prevê projetos para a produção de uma nova geração de combustíveis, mais modernos e sustentáveis, produzidos a partir de matérias-primas renováveis ou residuais.

Recuperação ou conservação de 3% do território doméstico de florestas e áreas naturais

Por meio do Petrobras Socioambiental, a empresa apoia voluntariamente projetos nos biomas Mata Atlântica, Amazônia, Caatinga e Cerrado com ações para o fortalecimento de áreas protegidas, conservação e restauração. Assim, contribui para a redução de gases de efeito estufa na atmosfera e gera inúmeros benefícios sociais e ambientais, apoiando as soluções baseadas na natureza.

Tecnologia para separar e reinjetar CO2, evitando sua emissão para a atmosfera

Uma tecnologia exclusiva Hi-SEP irá separar o gás rico em CO2 do petróleo ainda no leito marinho e reinjetá-lo no reservatório. O Campo de Mero 3, no bloco de Libra, localizado no pré-sal da Bacia de Campos, será o primeiro a utilizar a tecnologia.

Implantação de flare fechado

A tecnologia de flare (queimador) fechado aumenta o aproveitamento de gás, de forma segura e sustentável, e impede que ele seja queimado para a atmosfera. Seu uso está alinhado à iniciativa Zero Routine Flaring by 2030 (Queima Zero em Tocha até 2030) do Banco Mundial, definida como um dos Compromissos de Sustentabilidade da empresa.

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