Segunda-feira, 09/12/2024 | | | | Publicidade | | | | Viviane Mansi, diretora de relações corporativas da Diageo Brasil | Divulgação |
| Líder global de bebidas destiladas foca consumo consciente | | | Mariana Sgarioni |
| Está aberta oficialmente a temporada de festas - e do perigo do excesso de consumo de álcool. Esta é uma situação que atinge a todos, mas a gravidade aumenta quando falamos de jovens e adolescentes. A Diageo, responsável pela produção de ícones como o uísque Johnnie Walker, a vodca Smirnoff e o licor Baileys, só para citar alguns, é a primeira a levantar esta bandeira. O consumo consciente faz parte de um dos principais pilares estratégicos de ESG da companhia. Presente em 180 países, a Diageo acaba de reforçar este compromisso atingindo a marca de 1 milhão de adolescentes impactados pelo Na Real, programa educacional que atua em escolas para a conscientização de jovens sobre o não consumo de álcool antes dos 18 anos. E, até 2027, a expectativa é dobrar este número. Criado pela Collingwood Learning, no Reino Unido, em 2009, o Na Real foi implementado no Brasil em parceria com o Instituto Aliança, em 2019. As mensagens são bem assertivas e transmitidas por meio de filmes e peças teatrais - "Como dizer não sem perder meus amigos?", diz uma delas. "Johnnie Walker foi uma das primeiras marcas a aderir à campanha Se Beber, Não Dirija. Adultos devem ser conscientizados. Para adolescentes e menores de idade a mensagem é não beber e ponto final", afirma Viviane Mansi, diretora de relações corporativas da Diageo Brasil. *** Ecoa: Uma fabricante de bebidas alcoólicas faz campanha para as pessoas não beberem? Viviane Mansi: Trabalhamos com a ideia de consumo consciente. Isso significa a marca conscientizar toda uma cadeia a respeito de bebida, ou seja, dizer que o álcool leva um tempo para ser processado no sangue e as pessoas precisam entender como isso acontece. Deixamos claro que álcool é álcool, não existe bebida "levinha". Outro trabalho é o que envolve menores de idade, cujo corpo ainda ainda está em formação. Então álcool é zero, é não. Não pode beber. O consumo de álcool por adolescentes no Brasil é um problema grave de saúde pública - e que vem aumentando. Sim. Temos um programa global voltado para jovens e estudantes, que, no Brasil, acaba de atingir a marca de 1 milhão de impactados. O país é o que mais contribui com o número de estudantes e de jovens envolvidos. Então a gente tem uma responsabilidade grande nesse programa. A marca Johnnie Walker tem uma história de comunicação forte e campanhas disruptivas. De que forma esta influência é usada na agenda ESG? O tagline "Keep Walking" já tem 25 anos e continua atual. É uma marca que se preocupa com o posicionamento, em fazer diferença, em pensar no novo. A gente usa muito Johnnie Walker como uma marca que abre caminhos. Quando a gente usa esse espaço para falar algo mais, temos mais condição de transformar o mundo. |
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| | Confraternizações de final de ano podem ser um momento de colocar em prática valores sociais e ambientais | Unsplash |
| Festa da firma é uma boa chance para reforçar valores e agenda ESG | | As chamadas festas da firma têm potencial para ser muito mais do que o combo música alta, karaokê, muita bebida alcoólica até altas horas. Trata-se de um ótimo momento para colocar em prática os valores que a empresa preconizou durante o ano inteiro. Isso inclui iniciativas ambientais, sociais e de governança: o ESG. Se a celebração não pensar em itens como o impacto ambiental, a diversidade e inclusão, por exemplo, a organização corre o risco de transmitir aos colaboradores que seu discurso é bem diferente daquilo que coloca em prática. "A festa é um reflexo de tudo o que foi falado durante o ano. Então ela precisa ser pensada com cuidado e criatividade. Quando a gente fala em compromissos voltados ao ESG, eles devem estar refletidos diretamente na comemoração, desde o seu planejamento. Isso já começa pelo lugar escolhido, que deve ter coleta seletiva, reciclagem, e um bom uso de energia, por exemplo", diz Debora Rodrigues, gerente de parcerias estratégicas da Robert Half. Ela lembra que a celebração deve ser inclusiva do início ao fim: "Seria importante não ser obrigatória: vai quem quer. Todos precisam ficar confortáveis, inclusive, para não irem se não quiserem", observa. Detalhes como um cardápio inclusivo, com opções veganas ou para quem tem intolerância alimentar, também podem ser valorizados. Segundo Távira Magalhães, diretora de RH da Sólides, este tipo de festa resgata a essência dos objetivos de uma empresa. "É preciso aproveitar o momento e olhar para seu entorno, extrapolar os muros. Isso diz muito sobre a empresa e o papel dela na sociedade", diz. |
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| | Imagem enviada por satélite para acompanhamento de um rio em Manaus | Quasar Space |
| Startup usa imagens do espaço para analisar e prever riscos ambientais | | Algumas soluções para o equilíbrio ambiental do planeta talvez estejam no espaço. Neste exato momento, milhares de satélites estão em órbita, observando os movimentos da Terra, e enviando para cá imagens privilegiadas. A Quasar Space é uma startu, fundada por engenheiros aeroespaciais, que decidiu aproveitar estas imagens a nosso favor: criou algoritmos de Inteligência Artificial que reconhecem dados geofísicos vistos pelos satélites. O resultado são informações que auxiliam a tomada de decisão para setores como o agronegócio, água, saneamento e infraestrutura. A partir das imagens captadas fora do planeta, é possível medir, por exemplo, a qualidade da água de um determinado rio ou afluente. O algoritmo interpreta dados em pontos e profundidades diferentes como oxigênio dissolvido, temperatura, turbidez, manchas de óleo ao longo do tempo. É possível monitorar centenas ou milhares de pontos. "Com este acompanhamento, é possível saber onde estão os pontos de poluição e como está a evolução", diz Thaís Cardoso Franco, fundadora e CEO da Quasar. Os satélites têm ajudado também a monitorar áreas suscetíveis a deslizamentos de terra - especialmente nesta época em que as tempestades estão começando. Existe um algoritmo que foi treinado pelos engenheiros para rankear e mapear áreas críticas que precisam passar por obras emergenciais. O monitoramento também afere locais de degradação ambiental, com análises de desmatamentos e queimadas. "O trabalho de um satélite é diferente de um drone. O satélite tem uma área de cobertura maior e guarda informações durante muitos anos. Por meio dos satélites é possível verificar como está a situação hoje, varrer o passado, e atuar de forma preventiva", explica Thais. |
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| | O documentário "Jardim de Retalhos", lançado pelo Instituto Beja e Caliandra Saúde Mental, retrata a realidade de 150 mulheres periféricas e traz à tona as complexas vivências e desafios enfrentados por elas diariamente. Por meio de narrativas pessoais e emocionantes, o filme convida o público a uma reflexão sobre a importância do apoio comunitário e das políticas públicas eficazes na promoção da saúde mental em áreas periféricas. Assista aqui. |
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