ESG pra valer

Conheça os finalistas da categoria Empresas que Mudam do 2º Prêmio Ecoa

Lígia Nogueira Colaboração para Ecoa, em São Paulo (SP) Arte/ UOL

A categoria Empresas que Mudam do 2º Prêmio Ecoa, que homenageia transformadores e transformadoras em sete categorias, destaca políticas e ações estruturais de companhias que promovem soluções para os problemas sociais e ambientais, a fim de impactar positivamente a sociedade.

Entre as iniciativas finalistas da premiação está o programa de mentorias para ONGs criado pela Ambev que já ajudou mais de 400 organizações.

Já o laboratório verde desenvolvido pela empresa Lello Condomínios leva soluções sustentáveis para o dia a dia dos moradores, pensando em diminuir os impactos causados pelo adensamento na cidade de São Paulo, cada vez mais quente e repleta de prédios.

Com impacto direto na vida de mais de 1.700 trabalhadoras domésticas, o projeto Veja com o Coração, da marca brasileira de produtos de limpeza Veja em parceria com a ONG Themis e a Fenatrad (Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas), busca dar visibilidade ao problema social enfrentado por elas e apoia sua qualificação socioprofissional.

Inspiração para diversas outras iniciativas nesse campo, o programa de trainee do Magazine Luiza direcionado a profissionais negros dá continuidade ao projeto da empresa de adotar uma política de diversidade mirando cargos de liderança.

A seguir, leia mais sobre as quatro iniciativas finalistas da categoria Empresas que Mudam.

Arte/ UOL
  • Ambev

    A Ambev criou um programa de mentorias para ONGs chamado VOA, que já ajudou mais de 400 organizações como a Aliança Bayeux Franco Brasileira. A ABFB foi fundada em João Pessoa (PB), em 2014, pela psicóloga Célia Dantas com a missão de ajudar crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social no município de 100 mil habitantes da região metropolitana. Graças ao projeto ela conseguiu implementar uma série de melhorias na gestão, com resultados na captação de recursos (indo de cerca de R$ 22 mil para R$ 44 mil ao mês) e no reconhecimento externo. As primeiras parcerias da Ambev com ONGs começaram em 2017 com mentorias para a Gerando Falcões, presente em mais de 700 favelas no país, e o Instituto Pró-Saber, de Paraisópolis. Com base nessa experiência, o VOA foi lançado em 2018 como um programa de voluntariado corporativo: funcionários da Ambev doam horas de trabalho para capacitar ONGs de todo o país, ajudando-as a "alçar voos mais altos".

    Imagem: Reprodução/Instragram
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  • Lello Condomínios

    Pensando em diminuir os impactos causados pelo adensamento na cidade de São Paulo, cada vez mais quente e repleta de prédios, a empresa Lello Condomínios criou um laboratório verde para levar soluções sustentáveis para o dia a dia dos moradores. Uma ação de coleta seletiva, por exemplo, busca resolver o problema da separação do lixo nos prédios. Além disso, os resíduos transformados em matéria-prima podem ser revertidos em receita para catadores e associações do entorno. Outras iniciativas incluem horta urbana, a troca de lâmpadas por modelos de menor consumo e cuidados para o uso racional da água. Em 2017, essas ações deram origem ao Lellolab, com o objetivo de elaborar metodologias que ajudassem a compreender as especificidades de cada condomínio e bairro. Em quatro anos de laboratório, cerca de 50 condomínios abraçaram a ideia.

    Imagem: Divulgação
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  • Veja

    Com impacto direto na vida de mais de 1.700 trabalhadoras domésticas, o programa Veja com o Coração, iniciativa da marca brasileira de produtos de limpeza Veja em parceria com a ONG Themis, que atua nas áreas de gênero, justiça e direitos humanos, e a Fenatrad (Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas), teve início em 2020 com doações de vale-alimentação, créditos de celular para acessibilidade digital e formações socioprofissionais, de direitos humanos e trabalhistas. A Reckitt Hygiene Comercial, multinacional que detém a marca Veja, começava a estruturar um projeto para apoiar as trabalhadoras domésticas quando decidiu inaugurar o programa com a distribuição de benefícios e se juntou à Themis e à Fenatrad para dialogar com as trabalhadoras e promover formações conectadas com as necessidades delas.

    Imagem: Divulgação
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  • Magalu

    De todos os funcionários do Magazine Luiza, 51,8% se consideram pretos ou pardos. Desses, 41,5% ocupam cargos de liderança, 47% no setor de operação, ou seja, nas lojas, e 21% nos escritórios. Esses números apresentados pela companhia não eram uma realidade em setembro de 2019, quando o Magalu decidiu adotar uma política de diversidade. A varejista criou o primeiro programa de trainee para profissionais negros e está conseguindo mudar a realidade no ambiente corporativo.

    Imagem: Reprodução
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