"Todo texto que eu escrever vou ligar passado, presente e futuro. Não dá para falar de tendência e inovação, por exemplo, sem falar de construção histórica e sem ter uma visão educativa." Assim a premiada gestora Adriana Barbosa define sua coluna quinzenal em Ecoa, que estreia amanhã (18).
Da cabeça dela surgiu há 18 anos a Feira Preta, que se tornou o maior evento de empreendedorismo e cultura negra do Brasil, movimentando anualmente R$ 4 milhões e se replicando em outros Estados e em outros formatos.
"Quero conversar com o leitor sobre economia criativa, diversidade racial e empreendedorismo na base da pirâmide e de impacto social. Trazer pessoas e trajetórias que sirvam de exemplo, para mostrar práticas e ideias para inspirar. Vou escrever de uma forma simples e informal, mas mostrando uma lógica sistêmica, afinal, nosso movimento é coletivo", conta Adriana.
De tão obstinada e irrequieta, ela foi colecionando prêmios, como ser eleita uma das personalidades negras mais influentes do mundo, recebendo a premiação da comunidade afrodescendente de Nova York (EUA) em 2017. Dois anos depois, foi a única pessoa negra entre os indicados ao Prêmio Empreendedor Social e ganhou o Prêmio Grão, que reconhece líderes que impactam a sociedade.