Beber água em garrafas de plástico vai se tornar coisa do passado. Pelo menos, se depender dos milhões de reais que estão sendo investidos neste momento para substituir a embalagem por alternativas mais sustentáveis. Até agora, são dois candidatos: o alumínio e o papelão. Os novos recipientes ainda têm uma longa batalha contra o plástico, mas já começam a fazer parte da vida dos brasileiros e disputam para ser a "embalagem do futuro".
Em Fernando de Noronha (PE), o plástico é proibido desde 2019, e só garrafas plásticas com mais de 500 ml são liberadas para a venda de água. Na ilha, turistas e moradores encontram água em lata de 310 ml, com gás ou sem gás.
O engenheiro Rodolfo Aureliano, dono de uma distribuidora de bebidas em Noronha, investiu na novidade — que também é testada desde 2020 no Rio de Janeiro. "A lata faz a gente evoluir sobre um problema muito sério do plástico e do microplástico", diz. Ele não está sozinho.