"Eu venho de uma realidade em que estou no olho do furacão. Vivi a minha vida toda em Aparecida do Rio Doce, entre Rio Verde e Jataí, duas cidades de Goiás que se destacam pela produção de grãos. Rio Verde é o coração do agronegócio no país. Então o desmatamento e o alto consumo de agrotóxicos na região são muito grandes.
Em 2019 a gente tinha todo esse contexto e começou a pensar: 'Por que não fazer algo na nossa cidade? Quem sabe a gente planta árvores, conversa com as pessoas, vai na escola conversar sobre meio ambiente com jovens?'. Então, em 25 de março daquele ano, criamos o projeto Folhas que Salvam.
Não sou o único fundador, nós somos três jovens. Estudávamos juntos na mesma escola, na mesma turma, eu, o Luis Renato Borges e a Tatielen Silva. A gente fundou junto, mas eles saíram quando iniciamos o processo de expansão nacional. Hoje são conselheiros."