As mudanças climáticas estão diretamente ligadas ao consumo de energia para as atividades humanas. A maior parte dessa energia vem da queima de combustíveis fósseis — fontes não renováveis que liberam imensas quantidades de gases de efeito estufa para a atmosfera.
Segundo um relatório recente da Agência Internacional de Energia (AIE), o investimento em energia verde — gerada a partir de matérias-primas renováveis e que não impactam o meio ambiente — faz-se necessário o mais rápido possível.
Tal urgência se deve a uma conta envolvendo as metas climáticas dos governos — apesar das promessas, a conta não fecha como deveria. Se atingidas, essas metas devem alcançar, até 2030, somente 20% da redução de emissão de gases do efeito estufa necessária para manter sob controle os níveis do aquecimento global.
Para zerar emissões de carbono até 2050, será preciso triplicar os investimentos em projetos e infraestrutura de energia limpa pelos próximos dez anos. Nos cálculos da AIE, isso significa um aumento de US$ 4 bilhões (R$ 20,5 bilhões) por ano até 2030.
Na prática, projetos de energia verde costumam envolver fontes como luz solar, vento, calor proveniente do interior da Terra e movimento. Ecoa foi em busca de exemplos de iniciativas nessa linha, que chamam atenção não só pela criatividade, mas também pelo benefício gerado: elas não poluem, ou emitem quantidades muito pequenas de resíduos.