Em 2012, um grupo de amigas universitárias de São Paulo decidiu formar uma comissão para acompanhar de perto as discussões da Rio+20, conferência da ONU em Desenvolvimento Sustentável que reuniu lideranças políticas do mundo todo para avaliar os progressos das decisões tomadas duas décadas antes, durante a Eco-92.
Sabendo que muito pouco havia sido feito desde a conferência anterior, elas se muniram de coragem e força de vontade para levar ao centro da roda o debate de temas ambientais e ao mesmo tempo tornar a participação da juventude brasileira em negociações internacionais mais efetiva e inclusiva.
Ali elas estavam plantando as sementes do que se tornaria o Engajamundo, uma rede de jovens que está completando uma década de existência em março de 2023.
Ao longo dos últimos 10 anos, a organização de liderança jovem e feita para jovens que acreditam na importância da atuação da juventude para enfrentar os problemas ambientais e sociais do Brasil e do mundo se consolidou como uma das mais importantes do país e ampliou a sua atuação.
Após a pandemia, a sede foi deslocada de São Paulo para Olinda (PE) e hoje a diretoria executiva é composta por pessoas pretas, das regiões Norte e Nordeste.