"É muito importante a mulher estar à frente de qualquer liderança dentro das nossas comunidades como forma de mostrar o quanto somos fortes e capazes de exercemos também muito bem a função de liderança e servir de boa inspiração para as futuras gerações", disse Carmem Canlem Criri, 27, cacique recém-nomeada na aldeia Kóplag que integra a Terra Indígena Klãnõ Xokleng, em Santa Catarina.
Carmen era uma das líderes presentes na 2ª Marcha das Mulheres Indígenas que ocupou Brasília entre os dias 7 e 10 de setembro para lutar pelos direitos das populações indígenas. Sob o tema "Mulheres Originárias: Reflorestando mentes para a cura da Terra", a mobilização reuniu quatro mil mulheres de 150 etnias de diversos estados do país e fortaleceu o apoio ao acampamento Luta Pela Vida que tenta barrar o Marco Temporal.