Campeão mundial pela seleção brasileira após uma disputa de pênaltis contra a Itália, Ronaldão não sentia aquele frio na barriga há tempos. Desta vez, porém, o que estava em jogo era outro tipo de emoção. Ele aguardava o resultado do teste de DNA, que só saiu no segundo tempo da prorrogação.
Foram mais de trinta dias para os dados de ancestralidade chegarem ao ex-jogador. "Fiz o exame com muita curiosidade, e fiquei com medo de não chegar ao resultado", conta.
Ex-jogador do São Paulo e integrante do Brasil que conquistou o tetra em 1994, Ronaldão bateu um papo sobre o que descobriu sobre suas origens ao receber a equipe de Ecoa em seu apartamento no bairro Cambuí, região nobre de Campinas, onde vive desde quando passou pela Ponte Preta, entre 1998 e 2002.
Hoje aposentado e ligado à direção do time campineiro, o ex-zagueiro acumula boas lembranças da carreira, guardadas na boa memória e registradas nos quadros, camisetas autografadas e outras relíquias reunidas em uma sala da residência. A galeria conta um pouco da história do próprio futebol brasileiro. Sobre sua família, porém, Ronaldão sabia pouco. Até agora.