As novas lideranças municipais brasileiras serão escolhidas a partir do próximo dia 15 de novembro, primeiro turno das eleições. Enquanto muito se falou nos últimos meses sobre a pauta ambiental e o aquecimento global, o tema passou longe de debates e entrevistas com candidatas e candidatos. Afinal, quais são seus planos em relação ao meio ambiente?
Para descobrir, Ecoa analisou o programa de governo de quem está se candidatando à prefeitura de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Cuiabá e Belém. As capitais foram escolhidas por possuírem altos índices de poluição atmosférica, número elevado de emissores de gases poluentes a nível municipal ou estadual, originados de carros, fábricas ou queimadas. Também são municípios com desafios peculiares, que podem criar soluções nacionais para um meio ambiente saudável, um direito constitucional de todo brasileiro.
A agenda ambiental furou a "bolha" entre esquerda e direita entre as possíveis futuras lideranças dos executivos municipais. Quando o assunto é meio ambiente, o representante de um partido conservador, como o Republicanos, pode defender ideias similares às de um candidato do progressista PSOL, por exemplo.
Um aspecto comum, porém, são as propostas em boa parte genéricas, com poucas ideias que demonstram um aprofundamento em ações em prol do meio ambiente nas grandes cidades. como os "empregos verdes". Mas não faltam defesas a temas importantes e "da moda", como sustentabilidade.
Em Cuiabá, o combate às queimadas é um tema de destaque, pela proximidade à destruição causada pelo fogo no Pantanal. Já em São Paulo, o enfoque é maior em problemas globais, como "aquecimento global", do que na amazônica Belém.
Ecoa mapeou 13 termos usados nos programas de governo de cada um dos 45 candidatos, pertencentes a partidos com participação mínima de cinco representantes eleitos no Congresso Nacional.
Como está seu candidato?