Richarlison de Andrade não é só o camisa 9 da Seleção. Em meio às fotos dos inúmeros gols que já fez com a amerelinha do Brasil, em suas redes sociais, ele compartilha memes, suas tatuagens do Taz-Mania, Papaléguas e Pato Donald, além de seus posicionamentos sobre causas sociais e ambientais, algo incomum entre jogadores de futebol.
O atacante do Tottenham não deixa nada passar despercebido. Da morte de George Floyd e inúmeros outros casos de racismo também no futebol, ao apagão no Amapá, passando pela pandemia de covid-19, até as queimadas no Pantanal, Richarlison está sempre disposto a colocar o dedo na ferida. O que, para ele, não passa de algo normal. "Faz parte do que eu sou, da minha origem", comenta o capixaba de Nova Venécia (ES).
Em visita ao Pantanal, o atacante chegou até a adotar uma onça. Acerola hoje vive aos cuidados do Onçafari, ONG que por meio do turismo ecológico protege onças e a vegetação da região.
Richarlison conheceu Acerola e o projeto em uma ação da Nike, fornecedora de material esportivo da seleção brasileira, para o lançamento da camisa que o Brasil usará na Copa do Mundo no Qatar em novembro.
Com exclusividade a Ecoa, o camisa 9 contou como foi a experiência de conhecer a região, que passou por inúmeras queimadas nos últimos anos, e falou sobre os motivos que o levam a ser um ponto fora da curva dentro do futebol.