Em paralelo a taxas crescentes de desemprego, as crescentes inovações tecnológicas e a chegada da chamada Indústria 4.0 são pontos cruciais quando o assunto é transição de carreira. Apesar de contribuir para que algumas áreas de atuação percam vagas para a automação, elas criam novas frentes de trabalho, o que atrai jovens talentos e profissionais veteranos que desejam mudar de emprego e encontrar oportunidades em áreas mais aquecidas. Conhecer quais são essas demandas e as habilidades buscadas para estas novas profissões pode ser uma virada de chave importante para quem está em busca de uma colocação no mercado de trabalho.
Segundo o relatório "The Future of Jobs Report 2020" do Fórum Econômico Mundial, estima-se que, até 2025, 85 milhões de vagas serão perdidas diante da mudança do trabalho feito por humanos para o trabalho feito por máquinas. Mas, ao mesmo tempo, 97 milhões de novos empregos surgirão, mais adaptados à nova realidade tecnológica e exigindo profissionais preparados para ela.
Segundo o relatório, ocorrerá a "singularidade" do mercado de trabalho mundial: com o crescente uso de tecnologia e automação por empresas, as horas de trabalho desempenhadas por máquinas se equiparão às horas trabalhadas por seres humanos. O mesmo estudo aponta que, no Brasil, tecnologias de ponta já são amplamente empregadas pelas empresas: 97% utilizam computação em nuvem, 97% utilizam análise de Big Data e 94% adotam tecnologias de inteligência artificial, como machine learning e redes neurais.
Nesta reportagem, Ecoa mostra que é possível fazer uma transição de carreira mais suave e como a tecnologia pode ser usada como oportunidade mesmo diante de cenário de incerteza.