Voz ativa

Conheça os indicados à categoria Vozes que Ecoam do 2º Prêmio Ecoa e escolha quem será nosso homenageado

Paula Rodrigues de Ecoa, em São Paulo (SP) Arte/UOL

Mais do que nunca, este ano ficou cada vez mais nítida a importância de grandes influenciadores, gente da mídia, artistas e atletas na construção do debate sobre temas fundamentais para a população brasileira.

Em Ecoa, estivemos de olho em quem usou e está usando sua voz e visibilidade para ajudar o país em áreas diversas. Contamos histórias de personalidades que se dedicaram a defender o meio ambiente, a agricultura familiar, comida para todos, educação de qualidade, acesso à saúde e tantos outros assuntos de interesse público.

Agora, 8 dessas pessoas estão concorrendo na categoria Vozes que Ecoam, da 2ª edição do Prêmio Ecoa. E você pode votar para decidir quem fez a diferença este ano. E aí, vamos conhecer mais sobre eles e elas?

Arte/UOL

Vote!

Quem é a personalidade que está usando sua voz por um futuro melhor? Escolha quem deve levar a categoria Vozes que Ecoam no 2º Prêmio Ecoa:

  • Andreas Kisser

    Líder do Sepultura, Andreas Kisser quer mudar o jeito que falamos e pensamos sobre a morte no Brasil. Em julho deste ano, a produtora cultural e esposa do artista, Patrícia Kisser, morreu vítima de câncer. A passagem de Patrícia, no entanto, foi calma e do jeito que ela quis. Depois disso, Andreas tomou para si a responsabilidade de tentar mudar a forma como lidamos com a morte, além de levar conforto aos que vivem os últimos momentos de vida."Quanto mais a gente se abrir e saber o que vai acontecer, cada vez mais poderemos ter despedidas como a que minha família teve. Um processo duro, doloroso, mas muito lindo", diz.

    Imagem: Marcus Steinmeyer/UOL
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  • Bruna Linzmeyer

    "Eu me pergunto: por que a dor LGBT vira tanto notícia? Por que esse interesse pela dor e pela tragédia LGBT? Eu acho que a gente tem muita potência, muita história para contar, para além da dor", questionou Bruna Linzmeyer em entrevista a Ecoa. Aos 29 anos, a atriz construiu carreira na telinha e uma grande plataforma em suas redes sociais, onde costuma se posicionar e postar sobre a luta feminista e da população LGBTQIA+. Mesmo sofrendo ataques, a atriz não tem medo de continuar falando abertamente sobre sexualidade e usando sua voz para dar mais visibilidade a causas importantes.

    Imagem: Fred Othero
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  • Davi Kopenawa

    Em passagem por São Paulo, o xamã, escritor e líder yanomami Davi Kopenawa apresentou para uma plateia lotada o que vem defendendo desde muito novo em sua terra: os direitos dos povos indígenas e a importância dessas pessoas para a preservação do meio ambiente. Também denunciou os diversos ataques de garimpeiros, madeireiros e fazendeiros que derrubam a floresta, o que tem matado e violado diretamente o povo yanomami, mas que também prejudica todo o resto do povo brasileiro. Por isso, Kopenawa fez o alerta: "Nós precisamos da força de vocês aqui da cidade para pressionar os homens de dinheiro, para que não mexam mais a terra, não destruam mais, para tirar garimpeiros de terra indígena. Tem que ter uma solução, mas precisamos lutar juntos para melhorar".

    Imagem: Adriana Duarte/ISA
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  • Drauzio Varella

    Foram anos e mais anos estudando e exercendo a profissão de médico. 3Em 30 deles, Drauzio Varella se dedicou a ajudar pessoas em penitenciárias. Para ele,"o trabalho na cadeia tem um sentido de urgência" e, por isso, fechou sua clínica particular para atender no Centro de Detenção Provisória (CDP) do Belém, em São Paulo (SP). Desde o início da pandemia, o médico foi essencial para difundir informações sérias sobre o vírus e como se prevenir, além da incansável defesa da ciência e da vacina. "Cheguei à conclusão que o mais importante seria me dedicar a educar sobre saúde, algo que fazia nas horas vagas e que poucos médicos tiveram a chance de fazer. Seria melhor atender a 20 pessoas que poderiam consultar um médico tão bom ou melhor do que eu, ou usar o meu site com 8 milhões de acessos, meus três milhões de inscritos no YouTube? É aí que tenho que atuar, não é verdade?", afirmou.

    Imagem: Bruno Santos/ Folhapress
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  • Paola Carosella

    Há 20 anos morando no Brasil, a chef argentina Paola Carosella se tornou uma voz em defesa da comida de qualidade para todos e todas. No começo do ano, Paola também esteve no Ato Pela Terra, em Brasília, para protestar contra a política ambiental do governo de Jair Bolsonaro (PL). E o que isso tem a ver com comida? "Está tudo relacionado: meio ambiente, terra, território indígena e quilombola, agricultura familiar, pequeno agricultor, agroecologia, agronegócio. Uma coisa impacta a outra", afirmou. Para ela, o país precisa de leis mais justas para conseguir mudar a indústria de alimentos e garantir que todos e todas tenham comida no prato todos os dias.

    Imagem: Julia Rodrigues/UOL
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  • Thaynara OG

    Thaynara OG hoje é conhecida por ser uma influenciadora de sucesso, mas antes disso acontecer, a jovem tinha o sonho de ser defensora pública para ajudar o maior número de pessoas possível. Mais tarde percebeu que poderia fazer o mesmo, mas usando suas redes sociais e visibilidade para ajudar quem precisa. Em março deste ano, a influenciadora anunciou mais uma edição do São João da Thay, que em 2019 havia arrecadado R$ 217 mil para o Unicef Brasil (Fundo das Nações Unidas para a Infância). "A gente tem um alcance tão grande, ganhamos dinheiro com isso pra mudar a própria vida e a vida de nossas famílias, por que não fazer pelo nosso estado, pelos nossos?", afirmou em entrevista a Ecoa.

    Imagem: Reprodução / Internet
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  • Thelma Assis

    Ela ficou mais conhecida como Thelminha, ao ser a vencedora do BBB 20. Desde então, tem aproveitado o espaço que conquistou para divulgar causas e assuntos que julga importantes, como o antirracismo, por exemplo, e não poupou esforços para ajudar quem precisa. Quando Manaus passava pela crise de falta de oxigênio, Thelminha não pensou duas vezes e foi exercer sua profissão de médica e ajudar os pacientes com covid-19.. "Gosto de influenciar as pessoas, mas sempre caminho com esse lado social e não teria como ser diferente, porque eu represento um pouquinho de cada segmento da sociedade que ainda é muito oprimido -- o fato de ser mulher, de ser preta, de ter vindo de uma condição social desfavorável."

    Imagem: Iude Richele
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  • Vini Jr.

    Craque da Seleção e do Real Madrid, Vini Jr. uniu uma equipe de 12 pessoas para desenvolver um sonho que tinha: ajudar escolas públicas de ensino fundamental. Criado em 2021, o Instituto Vini Jr. forma parcerias com escolas para transformar o ensino, tornando-o mais atraente, divertido e lúdico para crianças. "Quero impactar quando entro na partida e pelas coisas que eu faço fora de campo também. Quero impactar em curto, médio e longo prazo, para que daqui a uns anos as pessoas possam falar que o Vinicius foi importante para a melhoria da vida das crianças, para a educação e por ter menos analfabetos no nosso país."

    Imagem: Reprodução/Instagram
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