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Três livros infantis para pensar um mundo melhor com as crianças

Getty Images/iStockphoto
Imagem: Getty Images/iStockphoto

Giuliana Bergamo

De ECOA

12/10/2019 07h00

A leitura é uma das atividades mais ricas que um pai ou uma mãe pode proporcionar a seus filhos. Neste dia das crianças, selecionamos três clássicos da literatura infantil nacional que rendem boas conversas sobre um mundo melhor.

Declaração Universal dos Direitos Humanos - divulgação - divulgação
Imagem: divulgação
Declaração Universal dos Direitos Humanos
Autores Adaptação de Ruth Rocha e Otávio Roth
Editora Salamandra

Publicada em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos é o documento que orienta comunidades do mundo todo para ações que protejam a humanidade. Em 1984, a escritora Ruth Rocha e o artista plástico Otávio Roth (1952-1993) adaptaram o texto para uma linguagem acessível às crianças. A versão infantil traz uma pequena introdução sobre a história e a importância do documento e ilustrações de Roth.

Livro Flicts - divulgação - divulgação
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Flicts
Autor Ziraldo
Editora Melhoramentos

Publicado pela primeira vez em 1984, este livro está entre os mais lidos de Ziraldo. Conta a história de uma cor "muito triste" em busca do seu lugar. Até que, depois de uma longa jornada, descobre que "a Lua é Flicts". O livro é uma oportunidade para conversar com as crianças sobre os sentimentos de exclusão e de solidão. E, claro, para mostrar que, por mais que seja difícil encontrar, todo mundo tem o seu lugar. A contracapa das edições mais recentes traz um texto de Carlos Drummond de Andrade. "Flicts é uma iluminação", escreveu o poeta.

Ana Maria - Divulgação - Divulgação
Imagem: Divulgação
História meio ao contrário
Autora
Ana Maria Machado
Editora Ática

Era uma vez um rei que não conhecia a noite. Trancado em seu castelo, nunca tinha visto um fim de tarde. Até que, maravilhado com o pôr do sol, atrasou para o jantar e testemunhou a chegada da escuridão. "Roubaram o dia", bradou em busca do ladrão. Este rei também não sabia quem era "o povo" e esperava que sua filha se casasse com o herói capaz de devolver a noite ao seu reino. Nesta "história meio ao contrário", Ana Maria Machado questiona a ordem das coisas e abre espaço para perguntas como: até que ponto precisamos das regras sociais para sermos felizes?