Reinfecção de recuperados de covid-19 são falsos positivos, diz OMS
Um alívio na perspectiva de expansão do coronavírus veio com as declarações neste domingo de Maria Van Kerkhove, líder técnica no combate ao novo coronavírus da OMS (Organização Mundial de Saúde). Segundo ela, a análise de casos de suposta reinfecção na Coreia do Sul mostrou que na verdade eram células mortas do pulmão com o material genético do vírus, já inativo, que causavam o resultado de "falso positivo" nos testes em pessoas que tinham se curado.
Apesar dos recuperados estarem mais protegidos do que imaginou, Kerkhove alerta que novas ondas de infecção podem ocorrer dependendo como e quando os países saiam das quarentenas, que isolaram muita gente que ainda não teve contato com o vírus.
Espanha e Portugal saem de casa
No fim de semana, foram os espanhóis. Nesta segunda, os portugueses. Os governos ibéricos, como outros europeus, vão afrouxando lentamente a quarentena, sempre de olho nos números da contaminados e mortos. Após 48 dias em casa, o desconfinamento dos madrilenhos teve alguns exageros, com gente andando ou se exercitando em grupos. Em Portugal, alguns comércios não essenciais, como salões de beleza e concessionárias de automóveis, reabriram nesta segunda. A regra nos dois países é respeitar o distanciamento social e usar máscara nos transportes e em lugares fechados
Cachorros podem dectetar doença
Veterinários e bombeiros de Ajaccio, na Córsega (França), estão treinando cães a detectarem pelo olfato a presença de pessoas contaminadas com a covid-19. Os animais já fazem isso com sucesso para casos de câncer, malária e mal de Parkinson. Esse serviço será complementar aos testes laboratoriais e pode servir para fazer triagem ou rastrear em locais públicos e de trânsito
Pets não transmitem Covid
Não precisa ficar com receio de cuidar e conviver com seus bichinhos durante a quarentena. Os animais domésticos podem apresentar o novo coronavírus, mas não desenvolver a doença nem transmiti-la. Pesquisas no mundo todo apontam isso, e um relatório feito por 13 pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e corroborado por 60 cientistas colecionou e analisou os casos até agora pelo mundo.
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