"Robô" é usado para tentar salvar Cerrado do desmatamento; entenda
Um "robô" deve ajudar a conscientizar sobre a ameaça contra um dos maiores e mais importantes biomas do país: o Cerrado. Nos últimos anos, a biodiversidade que abriga 12% da população brasileira e alcança 11 estados e o Distrito Federal tem sofrido com ocupações e redução da fauna e flora nativas.
A ideia do robô é incentivar a luta entre quem já habita a região e também torná-la mais conhecida ao restante da população brasileira em um momento delicado. Em junho, o sistema MapBiomas registrou cerca de 4 mil quilômetros quadrados de desmatamento em área de Cerrado.
Cerca de 80 etnias indígenas, quilombolas, extrativistas, população ribeirinha e dezenas de populações diversas habitam a região. De acordo com a WWF-Brasil, 5% de todas as espécies do planeta Terra habitam o bioma, onde também há 12 mil espécies de plantas.
Segundo Maria do Socorro Teixeira Lima, coordenadora-geral da Rede Cerrado, os modos de vida tradicionais conservam os ecossistemas por formarem paisagens produtivas dos serviços ambientais prestados pelo próprio Cerrado, como a manutenção da biodiversidade, dos ciclos hidrológicos e dos estoques de carbono.
A tecnologia funciona por meio de mensagens privadas no Facebook. Ali, são enviadas informações, links e maneiras de atuar em prol do bioma. Basta começar uma conversa com o robô, como se fosse uma pessoa de verdade, para receber indicações sobre como discutir um projeto de lei em relação ao Cerrado na Câmara, como criar um abaixo-assinado para elaboração de uma lei em prol do bioma e até mesmo encabeçar um financiamento coletivo.
Cerrado é bioma que agrupa boa parte do território nacional, com dezenas de etinas e comunidades. Mas o que você sabe sobre ele?
O robô também dá dicas a quem ainda não percebeu que já tem ferramentas poderosas para transmitir ideias. É possível aprender a fazer uma live, um "tuitaço" e até mesmo a como enviar mensagens de áudio via WhatsApp. A iniciativa é encabeçada pela ONG Rede Cerrado e a WWF-Brasil.
Segundo a WWF-Brasil, o setor agropecuário ocupa 40% do Cerrado, mesmo com empresas voltadas à recuperação da terra atuando na região. O dado preocupa a ONG, já que o bioma tem árvores que são uma "esponja gigante" que estocam água da chuva e distribuem para 8 bacias hidrográficas do Brasil, alcançando nascentes e aquíferos importantes como o Bambuí, Urucuia e Guarani.
"Nós esperamos que o Cerrado seja cada vez mais conhecido e reconhecido como patrimônio nacional, com seus povos valorizados e direitos garantidos", explica Karina Yamamoto, coordenadora de engajamento do WWF-Brasil.
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