Projeto Lendo Mulheres Negras nas Comunidades doa livros contra o racismo
"Quando a mulher negra se movimenta, toda a estrutura da sociedade se movimenta com ela". A frase da filósofa norte-americana Angela Davis vem ecoando pelos quatro cantos do mundo e especialmente no Brasil, onde alguns movimentos antirracistas ampliam uma fala que precisa ser ouvida com urgência.
É o caso, por exemplo, do projeto Lendo Mulheres Negras nas Comunidades, que tem o intuito de fazer circular o pensamento de mulheres negras de forma acessível e democrática e, assim, combater o racismo. Criada pela socióloga Winnie Bueno, a iniciativa visa equipar cinco bibliotecas comunitárias com 40 obras de mulheres negras.
Para contribuir com a compra e a distribuição dos livros, uma campanha no Catarse está em andamento para arrecadar R$ 55 mil. Ao doar R$ 40 ou mais, o apoiador recebe um PDF sobre o pensamento feminista negro escrito pela socióloga.
De acordo com os responsáveis pelo projeto, as instituições, em diferentes cidades brasileiras, foram escolhidas pelo seu compromisso com a disseminação do conhecimento e com a memória da população negra: Biblioteca Comunitária Ágatha Félix, Biblioteca Assata Shakur, Jovem de Expressão, Ìrohin e Espaço Cultural Nossa Biblioteca.
Alguns colaboradores de peso se juntaram na divulgação da vaquinha online, como a chef Paola Carosella e a jornalista Flavia Oliveira. Para contribuir com o projeto e ver a lista completa de publicações que serão distribuídas, basta acessar a página do Lendo Mulheres Negras nas Comunidades no Catarse.
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