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Luan Santana faz live para arrecadar fundos para Pantanal; veja como ajudar

O cantor Luan Santana promove live pelo Pantanal - Nicolle Comis/Divulgação
O cantor Luan Santana promove live pelo Pantanal Imagem: Nicolle Comis/Divulgação

De Ecoa, em São Paulo

20/11/2020 04h00

Nem a chuva conteve os incêndios no Pantanal. No início do ano, a região teve um período histórico de estiagem, o que facilitou o avanço dos incêndios contra a diversidade da fauna e flora do bioma. Milhares de brasileiros assistiram as imagens do fogo, impotentes. O que fazer? O cantor Luan Santana arregaçou as mangas para dar uma mão.

Luan lidera a campanha "O Pantanal chama". No domingo (22), o cantor vai promover uma live de 4 horas para arrecadar fundos para a ONG SOS Pantanal. O espectador pode escanear um QR Code na tela para fazer a doação.

A transmissão será feita diretamente do Pantanal, a partir das 17 horas (horário de Brasília). Para a campanha, o cantor compôs a canção "Grito entre as cinzas" para homenagear o bioma. "Queria ser chuva, mas estou em chamas. Não tem flor no meu quintal, Deus salve o Pantanal", diz a letra. O cantor é de Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, cidade onde é possível ver e sentir os efeitos dos incêndios.

A transmissão também contará com Patrícia Medici, exploradora da National Geographic Society. A campanha é feita em parceria com National Geographic. No domingo (22), o canal também exibe uma série especial sobre a biodiversidade do Pantanal.

Como ajudar quem está no Pantanal

Dezenas de ONGs atuam na região. Neste ano, as organizações tiveram mais trabalho do que nunca.

O Instituto SOS Pantanal calcula que 28% de todo o bioma foi queimado neste ano. Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), entre janeiro e novembro de 2019 foram detectados 9.749. No mesmo período de 2020, já são 21.772 focos de incêndio. Um crescimento de 129%, o que vai fechar como o segundo ano de fogo em alta.

A origem do fogo é criminosa, de acordo com pesquisadores do Inpe e com investigações da Polícia Federal (PF). Dezenas de brigadistas e moradores arriscam a conter o fogo e a salvar espécies na região, como onças, jacarés, antas e jabutis.