Realidade aumentada permite resgatar obras apagadas em circuito a pé
Imagine fazer um passeio a pé pela cidade observando grafites icônicos que estamparam os muros nas últimas quatro décadas? Com um celular na mão, será possível ter a experiência de rever obras que foram apagadas pelo tempo como a "Grande Transformação", de 1987, que ficava na passagem das avenidas Paulista e Rebouças, por exemplo. Para participar da experiência, o interessado deve baixar gratuitamente o aplicativo do Fest.AR, que permite visualizar os trabalhos em tamanho original por meio de realidade aumentada.
"Um celular na mão, uma nova perspectiva em arte" é a proposta do festival, que terá um circuito virtual em São Paulo com início neste sábado (28) até 28 de dezembro. A curadoria inclui obras de artistas das diferentes linguagens da arte urbana, como grafite, lambe-lambe, bombing, serigrafia e estêncil, em pontos da Avenida Paulista, Rua da Consolação e Centro, que foram apagadas pelo tempo e pelos movimentos naturais da metrópole.
Ao direcionar o celular para o local indicado, será possível visualizar a obra que um dia esteve naquele local, fotografá-la e filmá-la, e até incluir-se no cenário, como se fosse realidade atual, proporcionando um encontro dos tempos. Bueno Caos, Nina Pandolfo, Rui Amaral e SHN estão entre os artistas que terão suas obras "resgatadas".
Para Giovanna Graziosi Casimiro, idealizadora do Fest.AR, "o festival traz uma reflexão muito importante sobre a preservação do patrimônio histórico, incluindo a efemeridade da arte urbana como marco da característica cultural de São Paulo".
Além da experiência nas ruas, o evento promove oficinas virtuais gratuitas que podem ser feitas por pessoas do Brasil inteiro. Nelas, os participantes têm contato com as questões teóricas da realidade aumentada e, em um segundo momento, vão poder criar suas próprias artes com o uso da técnica.
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