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Ator Fabrício Boliveira lança projeto para inclusão de jovens no mercado

O ator Fabrício Boliveira participa de projeto de inclusão de jovens no mercado audiovisual - Divulgação
O ator Fabrício Boliveira participa de projeto de inclusão de jovens no mercado audiovisual Imagem: Divulgação

Lígia Nogueira

Colaboração para Ecoa, em São Paulo

04/06/2021 04h00

Conhecido pelo trabalho em novelas da Globo, como "A Favorita" e "Segundo Sol", e pelas atuações no teatro e no cinema, o ator Fabrício Boliveira está lançando um projeto para a inclusão de jovens de 13 a 20 anos no mercado audiovisual.

À frente da produtora Prascabeças e com o auxílio de Yasmin Boliveira, sua irmã mais nova, o artista coordena e participa de encontros virtuais semanais durante os meses de junho, julho e agosto, voltados a jovens dos estados da Bahia e do Rio de Janeiro. "No total abriremos 100 vagas gratuitas e daremos prioridade para alunos negros, indígenas, trans, mulheres e adolescentes periféricos", dizem os organizadores. A ideia é que este número aumente e se estenda a outros estados brasileiros.

As inscrições podem ser feitas a partir do dia 7 de junho pelos perfis do Instagram @fabricioboliveira e @prascabecas. As aulas, duas por semana, começam dia 30 de junho.

"O audiovisual brasileiro cresceu muito no país com a chegada dos streamings e pela democratização do acesso aos equipamentos técnicos de feitura. Acredito que isso apontou um lugar de conexão com novos olhares e outras realidades que agem em prol de uma necessária e boa fase do cinema nacional", avalia o ator, em depoimento à coluna Boas Notícias.

Quero que no futuro o cinema possa experimentar essa nova cara na frente das telas e principalmente por trás das câmeras.

Fabrício Boliveira, ator

"Esses outros olhares, indígenas, negros, trans e periféricos, trazem conteúdos de interesse popular e bastante contundentes com a nossa realidade. E apesar das baixas condições de investimento para esse cinema, que por um lado afetam o padrão técnico, por outro proporcionam soluções inovadoras e muito criativas", diz Boliveira.