Museu Transgênero abre sua primeira exposição virtual de artes trans
O Museu Transgênero de História da Arte —MUTHA está inaugurando um portal com a sua primeira exposição virtual. "É o maior acervo de artes trans do Brasil", dizem os responsáveis pela iniciativa, que tem como objetivo dar visibilidade a obras de arte de todo o país e ampliar o mercado de trabalho para a população trans.
"Os arquivos do MUTHA serão essenciais na empregabilidade cultural, e na luta política em áreas educacionais, jurídicas e biomédicas, criando vislumbres de novos passados, presentes e futuros", diz o artista e pesquisador trans Ian Guimarães Habib, curador do Museu, à coluna Boas Notícias.
A primeira exposição terá dois temas: "Transespécie", que elabora fissuras em conceitos de espécie e de gênero, propondo a criação de novos seres e mundos; e "Transjardinagem", que utiliza a imagem da produção de jardins sobre paisagens em ruínas como método na exploração de arquivos vivos para memória de existências que sempre viveram segundo catástrofes pandêmicas.
A população trans, travesti, não binária e intersexo tem, pela primeira vez na história do Brasil, um local seguro de produção, preservação e difusão de memórias e dados.
Ian Habib, curador do Museu Transgênero de História da Arte
A mostra terá obras de mais de 56 pessoas trans —entre elas estão nomes como Dodi Leal, Efe Godoy, Guilhermina Augusti, Hilda de Paulo, Cristina Judar e Lino Arruda.
Além de fortalecer redes de empregabilidade cultural, incentivar a visibilidade e a colaboração mútua, a iniciativa busca estimular a venda de obras e a organização de redes para produção e resgate histórico, além de formar arquivos trans para memória, que ainda não existem no Brasil.
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