Comércio de usados em plataforma evita emissão de 6,28 milhões de T de CO2
A plataforma de comércio online OLX Brasil contabilizou que suas transações de compra e venda de bens usados evitaram que 6,28 milhões de toneladas de CO2 fossem emitidas na atmosfera em 2020. Os dados são do estudo Second Hand Effect (SHE), encomendado pela empresa ao Instituto Ethos e que avaliou o impacto das negociações de itens de segunda mão no meio ambiente no ano passado.
De acordo com a pesquisa, a maior parte do volume de CO2 retido, ou seja, 4,74 milhões de toneladas de dióxido de carbono, tem como origem as transações que envolveram veículos seminovos, usados e barcos. Em seguida aparecem itens utilizados nas residências, como eletrodomésticos e móveis (763 mil toneladas de CO2); e telefones celulares e equipamentos eletrônicos (733 mil toneladas de CO2).
A pesquisa também revela que 2,48 milhões de toneladas de aço deixaram de ser consumidas por causa das operações de produtos de segunda mão pela plataforma. Além disso, o relatório aponta que 357 mil toneladas de plástico deixaram de ser geradas —o que seria suficiente para produzir cerca de 6,7 bilhões de garrafas descartáveis de dois litros.
Os números referentes ao alumínio também impressionam: 221 mil toneladas do material deixaram de ser descartadas no meio ambiente, o que daria para fabricar 9,7 milhões de aparelhos de HDTV de 40 polegadas.
Para a economia circular, comercializar produtos usados ou seminovos com potencial de revenda é também uma forma inteligente de repensar hábitos de consumo, incentivar novos usos e apoiar o desenvolvimento econômico.
"Notamos que a pandemia não somente acelerou o hábito de comprar em e-commerce como também acelerou ainda mais o hábito de repensar os usados. E este novo padrão de comportamento impacta diretamente o meio ambiente", comenta o CEO da OLX Brasil, Andries Oudshoorn.
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