Asa de F1 e bateria recarregável: avião futurista promete inovar sem poluir
A VoltAero, uma startup com sede na França, está desenvolvendo um avião com propulsão elétrica híbrida para tornar possível o que chama de "voo seguro, silencioso, eficiente e ecológico".
Táxi, decolagem, voo primário e pouso usarão exclusivamente energia elétrica. Os motores elétricos ficam localizados na parte traseira da aeronave. Enquanto isso, o motor convencional servirá como extensor de alcance, recarregando as baterias durante o voo — além disso, ele também fornece um backup em caso de falha do sistema elétrico.
Aparência futurista e semelhança com carro de F1. Combinando aerodinâmica com propulsão, a fuselagem do modelo pode até lembrar a de um carro de Fórmula 1, principalmente por ter uma "asa traseira". O design avançado serve para o tornar mais silencioso, eficiente e consequentemente ecológico do que as aeronaves convencionais.
Conheça a aeronave híbrida:
Serão oferecidas em três versões: Cassio 330, Cassio 480 e Cassio 600. A potência de propulsão elétrica híbrida varia de acordo com cada aeronave, sendo respectivamente 330, 480 e 600 quilowatts em cada versão.
A capacidade das aeronaves pode variar entre quatro e 12 pessoas.
Terão uma duração de voo de pelo menos 3,5 horas — com uma extensão possível de até 5 horas —, além de alcance de cerca de 1.287 km e velocidade de cruzeiro de 370 km/h.
A entrada em serviço está prevista para o início de 2024, começando pela versão Cassio 330, de quatro lugares. A previsão é de produzir aproximadamente 150 aeronaves por ano.
Atualmente, a produção delas está concentrada em Nouvelle Aquitaine, no sudoeste da França. No entanto, segundo a empresa francesa, serão estudadas oportunidades de produção licenciadas na América do Norte e na Ásia.
Além da VoltAero, uma equipe de parceiros e fornecedores também colabora com o projeto. O modelo híbrido, inclusive, combina o motor térmico Kawasaki, o motor elétrico Safran Engineus 100 e uma caixa de câmbio do especialista em transmissão francês Akira. Já as baterias são fornecidas pela empresa norte-americana Electric Power Systems.
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