Dois dias de folga: Conheça nova 'licença' para pais de pets
Inspiradas em um movimento no setor pet ao redor do mundo, empresas brasileiras passaram a oferecer um benefício um tanto curioso: a licença "PETernidade", junção das palavras "pet" e "paternidade". A iniciativa tem como objetivo estimular a adoção de cães e gatos, concedendo aos colaboradores até dois dias de folga.
Com a ausência no trabalho, o tutor pode se dedicar à chegada do novo amigo de quatro patas — o primeiro contato é crucial para a adaptação do animalzinho, que naturalmente leva algum tempo.
Após surgir com foco em animais adotados de ONGs, recolhidos da rua ou buscados em abrigos, o movimento se expandiu, mobilizando empresas em prol de conscientizar colaboradores sobre a adoção responsável e o bem-estar animal.
"A conexão com os pets é uma realidade dos novos tempos. E, se ela é importante para as pessoas, também é para a nossa empresa", define Fernando Luciano, diretor de gestão de pessoas da Vivo, empresa que aderiu ao movimento em 2021.
Segundo ele, a rede de telefonia vê na licença PETernidade uma forma de estender cuidados aos animais que passam a fazer parte da vida de seus colaboradores. "Isso diferencia a companhia como marca para atração e retenção de talentos", complementa.
'Parte da família'
Na casa de Charlye Martinez e seu marido, Ari Marinho Bueno, moradores de São Paulo (SP), sejam pets ou crianças, todos recebem o tratamento de verdadeiros filhos. E isso não é apenas força de expressão.
"Nossos pets são realmente parte da nossa família e, quando viajamos, levamos todos eles, junto com as crianças", conta ela. Além dos dois meninos de 11 e 13 e de uma menina de dois anos e meio, a lista de filhos do casal inclui dois furões e quatro cães — dos quais há dois recém-chegados ao lar: Ringo, um shih-tzu de sete meses, e Brown, um chihuahua de dez.
"Tive que ensinar aos mais novos o local certo para fazerem suas sujeirinhas, ainda estamos vivendo meio 'de pernas para o alto', mas é uma casa muito feliz", descreve Charlye, que sempre gostou de bichos, mas só conseguiu ter os seus próprios após o casamento.
Depois de casada, ela convenceu o marido a adotar os dois primeiros cães, os dois furões e, depois, o cãozinho Brown, que ela define como "um terremotinho". Brown seria o último da família, não fosse por Ringo, cachorro que precisa de cuidados especiais devido a uma catarata juvenil.
Fortalecendo o movimento de adoção
Os caçulas foram adotados há cerca de dois meses, na rede de lojas Petland, onde Charlye trabalha como analista de compras. Além de disponibilizar os cães para adoção pelos funcionários, a empresa garantiu o benefício da licença PETernidade, contribuindo para que tudo ocorresse com mais cuidado e leveza.
Na Petland, os funcionários da companhia têm direito a uma licença de dois dias, que vale para todos que receberem um pet, seja como adoção, aquisição ou presente.
Após aderir ao movimento em 2020, durante a pandemia, a rede de lojas pet intensificou sua ação — atualmente, 10% dos seus 80 colaboradores em São Paulo já aderiram ao movimento de adoção.
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