Topo

João Guilherme indica ONGs LGBT+ após sofrer ofensa homofóbica; conheça

O que está na moda - João Guilherme - Reprodução/Instagram
O que está na moda - João Guilherme Imagem: Reprodução/Instagram

De Ecoa, em São Paulo (SP)

30/06/2023 11h58

O ator João Guilherme, 21, sofreu ofensas homofóbicas após usar um cropped para assistir à Semana de Moda de Paris. Para rebater os insultos, ele indicou instituições que promovem cidadania para pessoas LGBTQIA+.

Os centros de referência costumam servir como um dos poucos abrigos próximos para esta população, mas as instituições ainda batalham para manter as portas abertas. Saiba como ajudar.

Casa 1 (São Paulo - SP)
A Casa 1 calcula atender 3500 pessoas LGBTQIAPN+ em diferentes modalidades de atendimento, como abrigo, clínica social, a biblioteca comunitária e o serviço social, que distribui roupas, kits de higiene e alimentos para pessoas LGBTQIAPN+ e pessoas em vulnerabilidade social no território do Bixiga. Apesar da abrangência, a instituição passa por dificuldades. Como ajudar: a ONG aceita doações de R$ 10 e doações em PIX no e-mail contato@casaum.org.

Casa Neon Cunha (São Bernardo do Campo - SP)
A instituição oferece alimentação, assistência jurídica, cursos profissionais, biblioteca e abrigo para população LGBTQIAP+. O espaço é localizado no ABC Paulista, região metropolitana de São Paulo. Como ajudar: a ONG recebe doações via PIX para o CNPJ 37.211.131/0001-28 ou no endereço Rua Luiz Ferreira da Silva, 183, São Bernardo do Campo.

Casa Nem (Rio de Janeiro - RJ)
A ONG Casa Nem oferece alimentação e projetos voltados para a população LGBTQIAPN+ vulnerável no Rio de Janeiro. Segundo a instituição, o trabalho se estende para indígenas, populações minorizadas e pets. Como ajudar: é possível fazer uma assinatura mensal ou fazer doações para o PIX: casanem2016@gmail.com ou via PayPal: casanem2016@gmail.com

Casa Chama (Araraquara - SP)
A Casa Chama mantém um lar de acolhida para pessoas LGBTQIAPN+ no município de Araraquara, no interior de São Paulo. Criada em 2018, a ONG também promove trabalhos artísticos desta população. Como ajudar: as doações podem ser enviadas para o PIX: casachama440@gmail.com.

O que aconteceu?

"Homofobia é crime", escreveu João Guilherme, nesta quinta (29), em resposta às ofensas homofóbicas feitas pelo humorista Nego Di, comediante mais conhecido por ter sido participante do Big Brother Brasil 21.

No início da semana, Di gravou um vídeo com insultos homofóbicos sobre a peça de roupa escolhida pelo ator. "Vamos ser sincero, não precisa de toda essa alegoria, essa perfumaria para dar o rabo", afirmou. A publicação que ultrapassou 1 milhão de visualizações.

João Guilherme rebateu. "O vídeo do 'comediante' é discriminação fantasiada de piada, e é importante que isso fique claro" e acrescentou que "no Brasil, muitas pessoas se sentem discriminadas e sexualidas todo o tempo somente por serem quem são".

Brasil = violência contra LGBTs

Em maio, um estudo contabilizou 273 mortes violentas de pessoas LGBTQIA + no Brasil, em 2022. Desse total, 83,5% foram homicídios e 10,9% suicídios diretamente ligados à orientação sexual e/ou identidade de gênero.

Doou? Você pode pedir transparência.

A verdadeira história de uma ambientalista envolvida em uma das maiores tragédias do país? Em 'OESTE', nova série em vídeos do UOL, você descobre estas e outras histórias inacreditáveis que transformam o centro-oeste brasileiro. Assista:

Siga Ecoa nas redes sociais e conheça mais histórias que inspiram e transformam o mundo

https://www.instagram.com/ecoa_uol/

https://twitter.com/ecoa_uol