Tatu com pênis de 30 cm que 'roubava' colmeias é salvo por apicultores
Um inusitado flagrante foi capturado por câmeras escondidas instaladas em uma propriedade no Mato Grosso do Sul. O protagonista das imagens era nada menos que um tatu-canastra.
O apicultor Adriano Adames havia instalado câmeras de vigilância na fazenda do amigo Gustavo Nadeu Bijos para identificar possíveis ladrões de abelhas, mas o que ele encontrou foi um tatu-canastra derrubando suas colmeias durante a noite.
O caso chamou a atenção não apenas pelo comportamento peculiar do animal, mas também pela reação do apicultor que decidiu não matar o "ladrão" e utilizar as câmeras para monitorar os tatus.
"Eu estou muito feliz convivendo com eles. Matar os animais não é a solução para nós, que dependemos da natureza", ressalta Adriano.
Tatu fazendo sexo viraliza
O monitoramento do tatu-canastra é de extrema importância uma vez que ele está ameaçado de extinção.
Recentemente, em outro registro, o animal viralizou nas redes sociais, isso porque foi divulgado um vídeo do acasalamento da espécie e o tamanho do pênis do tatu chocou muita gente.
Com uma média de 30 centímetros de comprimento, o pênis dessa espécie é um dos maiores entre todos os mamíferos terrestres.
Esse fato, apesar de curioso, também é importante pois permite aos pesquisadores identificar a idade do animal, uma vez que o órgão reprodutor continua crescendo até o indivíduo atingir a fase adulta, por volta dos oito anos de idade.
Mas para além dos memes e comentários sobre o órgão reprodutor do bicho, o vídeo de de dois tatus-canastras acasalando em uma estrada de terra é uma descoberta inédita.
Segundo especialistas, esse flagrante é particularmente significativo, pois até então os registros do sexo entre os tatus envolviam apenas a fêmea andando, enquanto nesse caso a fêmea permaneceu parada.
Tal observação é importante para os estudos, uma vez que a maturidade sexual da espécie é atingida entre os sete e nove anos de idade, o que torna esse evento ainda mais raro.
Além disso, o animal passa a maior parte do tempo debaixo da terra, sendo pouco avistado. Diante desse registro único, então, os estudos sobre o tatu-canastra ganham mais subsídios para a compreensão dessa espécie emblemática.
A presença desses animais em áreas de preservação como o Cerrado é fundamental, não apenas para a manutenção da biodiversidade, mas também para a realização de pesquisas científicas que contribuam para a conservação desses animais.
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