Ídolo do Inter, Rafael Sobis hoje investe em uma nova paixão: energia solar
O gaúcho Rafael Sobis, de 38 anos, conhecido por sua carreira como jogador de futebol, deu um passo audacioso em uma área completamente diferente dos gramados.
O ex-atleta, famoso por sua habilidade e paixão pelo esporte, revelou o investimento em uma startup de energia renovável, com foco na energia solar. Agora, fora dos campos, Sobis busca utilizar sua influência e recursos para apoiar projetos inovadores e sustentáveis.
Ídolo no Internacional e Cruzeiro, é sócio e investidor da Orlla, uma startup situada na região do 4º Distrito de Porto Alegre, especializada em energia solar. A empresa foi fundada em 2021 por Danilo Ambuja, ex-diretor de vendas da consultoria de imóveis, e pela empresária Raphaela Sefton, e oferece soluções em energia sustentável.
"Sempre aproveitei bem as oportunidades que o futebol me deu. Na época, o Danilo e a Raphaela, que é amiga da minha esposa, me convidaram para ser garoto propaganda da startup deles. Naquele período, recusei o convite, pois estava jogando futebol e achei que não era o momento certo. Após o término do meu contrato, aceitei a proposta e resolvi investir na empresa, daí entrei como sócio. Tive que estudar, pesquisar muito sobre energia solar, captação, benefícios ao meio ambiente, e aos poucos fui aprendendo'', diz Sobis.
Atualmente a Orlla conta com cerca de 15 funcionários trabalhando na capital gaúcha e 20 representantes comerciais para vendas espalhados por outras regiões do Brasil.
''Já temos uma unidade da Orlla em funcionamento no município catarinense de São José e outra em Sapucaia do Sul, aqui na região metropolitana de Porto Alegre. Estamos, em breve, abrindo outra filial em Erechim, ao norte do Rio Grande do Sul'', comentou empolgado o empresário.
Energia solar na própria em casa
Rafael Sobis conta que ele próprio optou por utilizar energia solar para suprir parte das necessidades de sua nova residência que será construída, em breve, no município de Eldorado do Sul, na região metropolitana de Porto Alegre.
''Eu moro num apartamento e não tem como usar energia solar, mas estou construindo uma casa que vai ter. Vou usar energia suficiente para colocar aquecedor no piso... a piscina também vai ser aquecida, tudo com fotovoltaica. Isso está nos meus planos. Já temos o projeto e o terreno pronto'', diz.
Logo o jogador fará parte de uma estátistica que só cresce no Brasil: dos 1,6 milhão de sistemas instalados no Brasil em 2023, 79% são residenciais para autoconsumo.
Hoje a energia solar é a segunda maior fonte de energia no Brasil. Com 23,9 gigawatts (GW) em operação, fica atrás apenas da fonte hídrica e ultrapassou a eólica, segundo levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Em 2022, a energia solar teve um crescimento de 64% em relação a 2021..
A energia solar é uma alternativa limpa e renovável, que possui inúmeros benefícios tanto para o meio ambiente quanto para o próprio bolso do ex-jogador.
Motos elétricas
A Orlla também apostou na venda das scooters elétricas. Essas ''motinhos'' têm conquistado espaço nas ruas das cidades ao redor do mundo, e não é por acaso.
Esses veículos motorizados de duas rodas, movidos a eletricidade, têm se mostrado uma alternativa ecologicamente amigável e eficiente para a mobilidade urbana.
Ao optar por uma scooter elétrica, os benefícios ao meio ambiente são significativos e vão muito além de uma simples economia de combustível.
"Essas scooters podem ser carregadas em qualquer tomada. Com 10 mil reais você já compra uma'', disse Sobis. A autonomia do veículo é de 40 km com apenas uma carga de 4h.
Trabalho social
Além da venda painéis solares e scooters elétricas, a startup Orlla, a qual Rafael Sóbis é sócio-proprietário, exerce um papel essencial na promoção do bem-estar social na comunidade.
''A cada cliente conquistado, parte do dinheiro arrecadado é investido em ações sociais que beneficiam pessoas em situação de pobreza'', explicou Sóbis.
Na semana passada, colaboradores da startup distribuíram alimentos e agasalhos para uma comunidade que vem sofrendo com o frio intenso do inverno gaúcho.
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