Fórum Econômico Mundial: clima extremo é principal desafio no longo prazo
Resumo da notícia
Eventos climáticos extremos são um dos maiores desafios globais, segundo o Relatório de Riscos Globais do Fórum Econômico Mundial.
No curto prazo, esses eventos são o segundo maior risco global, atrás da desinformação, refletindo o impacto de secas e inundações.
Nos próximos 10 anos, o agravamento dos riscos ambientais é esperado, com foco em perda de biodiversidade e colapso de ecossistemas.
Eventos climáticos extremos despontam como uma das maiores preocupações globais, segundo o Relatório de Riscos Globais do Fórum Econômico Mundial. Enquanto os conflitos entre Estados lideram a perspectiva imediata para 2025, os desastres climáticos ocupam o segundo lugar, destacando a crescente gravidade das crises ambientais.
Produzido em parceria com a Marsh McLennan e a Zurich, o relatório, agora em sua 20ª edição, reuniu percepções de mais de 900 especialistas sobre os riscos globais em três períodos: 2025 (prazo imediato), até 2027 (curto e médio prazo) e até 2035 (longo prazo).
O relatório enfatiza que "a perspectiva global está cada vez mais fragmentada em domínios geopolíticos, ambientais, sociais, econômicos e tecnológicos" e alerta que, nos próximos dez anos, 62% dos entrevistados preveem tempos de turbulência ou tempestade.
Riscos climáticos ganham destaque no curto prazo
No horizonte de curto e médio prazo, os eventos climáticos extremos emergem como o segundo maior risco, atrás apenas da desinformação, que lidera pelo segundo ano consecutivo. Essa prioridade reflete o impacto crescente de secas, inundações e tempestades devastadoras, que já estão transformando paisagens e sociedades.
Outros riscos ambientais também figuram entre as preocupações, incluindo mudanças críticas nos sistemas terrestres e poluição. No entanto, os eventos climáticos extremos se destacam, sendo classificados consistentemente como uma das principais ameaças globais.
A preocupação com questões sociais, como polarização e desigualdade, também aumentou. Segundo o relatório, "a desigualdade desempenha um papel significativo no desencadeamento e na influência de outros riscos, enfraquecendo a confiança e diminuindo o senso coletivo de valores compartilhados."
Longo prazo: o domínio dos riscos ambientais
O relatório alerta que os próximos 10 anos serão marcados por um agravamento sem precedentes dos riscos ambientais. Eventos climáticos extremos continuam no topo das preocupações, seguidos pela perda de biodiversidade, colapso de ecossistemas e escassez de recursos naturais.
"A perspectiva para os riscos ambientais na próxima década é alarmante", diz o relatório. A severidade desses riscos deve crescer de forma significativa, com desastres climáticos assumindo um protagonismo ainda maior.
A pesquisa também revelou um contraste geracional: entrevistados mais jovens expressam maior preocupação com os desafios ambientais nos próximos dez anos do que os participantes mais velhos, evidenciando uma crescente conscientização entre as novas gerações.
Enquanto isso, questões econômicas, como desaceleração e inflação, perderam força nas classificações, refletindo um foco mais urgente em ameaças ambientais e sociais.
*Com informações da Reuters
1 comentário
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Fernando Fonseca
A insistente narrativa globalista comunistas sobre mudanças climáticas que não mais são que manipulação politica para atingir os paises que possuem riquezas naturais...