O candidato tucano ao governo de São Paulo, Geraldo Alckmin, foi novamente o que mais arrecadou recursos, de acordo com a segunda prestação de contas divulgada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
A receita de Alckmin até o dia 2 de setembro era de R$ 15.028.394,81, mesmo valor das despesas com a campanha. Os gastos para produção dos programas eleitorais de rádio e televisão foram os mais altos, somando R$ 6.031.152,39.
Em segundo lugar na arrecadação aparece o candidato do PSB, Paulo Skaf, que levantou R$ 10.048.512,91 e teve despesas de R$ 6.677.405,45.
Já o petista Aloizio Mercadante arrecadou R$ 9.074.985,03 até a mesma data, com despesas que superaram a receita, chegando a R$ 14.853.668,86. Esse resultado é parcial, e o candidato tem até o fim do período eleitoral para equilibrar isso. A última prestação de contas é a que vale para verificar se houve um balanço positivo entre entrada e saída de dinheiro.
Fábio Feldman, do PV, arrecadou R$ 839.250,20 e teve gastos de R$ 744.228,02. O candidato do PP, Celso Russomano, levantou R$ 515.019,01 e teve despesas de R$ 386.906,44.
Comparada com a primeira parcial de arrecadação, a receita do candidato do PT ao governo de São Paulo cresceu 10 vezes em um mês, indo de R$ 840 mil para R$ 9 milhões. Já no caso do tucano, a segunda parcial foi cinco vezes maior do que a primeira, subindo de R$ 3,6 milhões para R$ 15 milhões.
Partidos, coligações e candidatos entregaram a segunda parcial da arrecadação financeira na última sexta-feira (3). Os dados já estão disponíveis no site do TSE, mas os doadores de campanha, no entanto, só serão divulgados oficialmente no dia 2 de novembro.